14/07/2025

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Atacaram nossa soberania e sabotaram nossa economia

Por José Guimarães *

Além do atentado contra nossa soberania, o tarifaço, articulado por traidores da pátria com Donal Trump, sabotaram nossa economia. Coube ao presidente Lula reunir lideranças empresariais, trabalhadoras e trabalhadores atingidos pelo ataque, para avaliar os prejuízos, traçar estratégias de negociação e defesa da nossa economia, dos empregos e da renda das famílias brasileiras.

Estamos em plena retomada do crescimento econômico, resultado do esforço do governo, do Congresso, trabalhadoras, trabalhadores e empresários, e demais setores da sociedade, para reconstrução do País, depois da tragédia do governo anterior, que R$ 255,2 bilhões de despesas não pagas, para o governo Lula, depois de ter furado o teto de gastos em R$ 795 bilhões em 4 anos.

Para se ter ideia do vigor do crescimento, 1.815.912 empresas foram abertas entre janeiro e abril de 2025, aumento de 24,4% em relação a 2024. Segundo dados do Sebrae, foram abertos 2,6 milhões de micro e pequenos negócios, no primeiro semestre deste ano.

Em 2023, o PIB cresceu 3,2%. O Brasil foi o segundo país do mundo com maior destino de investimentos estrangeiros diretos, atrás apenas dos Estados Unidos. Uma demonstração de confiança no governo. Em 2024, o crescimento chegou a 3,4% com destaque para a indústria, que atingiu 3,3%.

O Brasil ocupou o 4º lugar, entre os países do G20, que mais cresceram. Segundo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), foi o 2º que mais cresceu no mundo, no primeiro trimestre de 2025, puxado pelo agronegócio e pelos investimentos produtivos.

Os aeroportos estão cheios, assim como as estradas, os shoppings, restaurantes, bares, feiras, enfim, as pessoas estão com dinheiro no bolso, a vida melhorou.

A bolsa supera marcas históricas de pontos, o dólar cai, a inflação cai, o emprego e a renda batem recordes, os programas sociais alcançam quem mais precisa, os investimentos e o crédito fluem, o governo chegando na população, a percepção começando a desfazer os agouros de quem joga contra e, aos poucos, mostrando quem é quem na política brasileira.

Há uma conjugação de fatores favoráveis, proporcionados pelo governo Lula, que está mobilizando o setor produtivo, levando à recuperação da indústria, da agricultura de exportação e familiar, dos setores da construção civil, serviço, turismo, enfim, a recordes de produção, e expansão do acesso a crédito para todos os setores da economia.

O sentimento de otimismo, de dias melhores, começa a ser percebido em todo o País. As avaliações das agências de risco captaram isso nas suas pesquisas. A Agência Moody’s, por exemplo, manteve a nota de crédito soberano do Brasil e elevou a perspectiva para estável. O risco Brasil caiu de 214, em janeiro, para 152 pontos, no final de junho, uma queda de 62 pontos.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,4 pontos em relação ao mês anterior, atingiu 52,1%, o terceiro maior índice entre 30 países pesquisados, impulsionado principalmente pelo crescimento do emprego, da renda e da queda da inflação, meses seguidos. Em junho caiu para 0,24% e se aproxima cada vez mais da meta (4,5%). O Índice de Confiança da Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) também bateu recorde, atingiu 93,4 pontos, em junho.

A confiança voltou porque o governo Lula tem um projeto robusto de desenvolvimento sustentável com justiça social e ambiental, conduzido por equipes econômica e política eficientes no planejamento e na execução do projeto sob a liderança do Presidente Lula. O Congresso Nacional também tem participado com importante parceria na aprovação das medidas relevantes e urgentes de interesse do governo.

O projeto do governo Lula, que tem o investimento como eixo do desenvolvimento — com um conjunto de programas sociais e construção de infraestrutura lastreado no Novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento — se destaca com a arregimentação recorde de investimentos públicos e privados, da ordem de R$ 1,7 trilhão. Programa responsável, em grande parte, pelo crescimento da economia e da geração dos empregos e da renda.

Recentemente, o presidente Lula lançou o Plano Safra, com o maior volume de investimento da história: R$ 605,2 bilhões. Nos três anos do governo Lula, já somam R$ 1,7 trilhão. São mais do que o dobro destinado pelo governo anterior: apenas R$ 800 bilhões em três anos. A Conab projeta uma safra de 332,9 milhões de toneladas de grãos, para 2025.

O agronegócio empregou 28,5 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2025, com criação de 171 mil novos postos de trabalho, um aumento de 0,6%.

O Programa da Agricultura Familiar recebeu R$ 89 bilhões, outro recorde, com taxa reduzida a 3% ao ano, para produção de alimentos da cesta básica. As linhas de crédito com juros subsidiados do Pronampe totalizaram R$ 69,1 bilhões. Para compra de máquinas e equipamentos de menor porte, o teto do financiamento foi ampliado para R$ 100 mil, com juro de 2,5% ao ano.

A Agricultura Familiar gera 67% das vagas de trabalho rural, segundo o Anuário Estatístico da Agricultura Familiar no Brasil. São 10,1 milhões de trabalhadoras e trabalhadores rurais em atividade. Seguramente, teremos a maior safra de alimentos da história, para abastecer o mercado interno com maior oferta, redução da inflação e aumento das exportações.

Pouco se fala no que está acontecendo na indústria brasileira, depois da reconstrução das cadeias produtivas a partir de 2023 e da consolidação do Programa Nova Indústria, com aporte de R$ 300 bilhões. O BNDES acaba de aprovar R$ 200 bilhões para o programa, equivalente a 70% dos recursos. São investimentos na veia da economia.

A indústria fechou 2024 com crescimento de 3,1%, o terceiro maior resultado dos últimos 15 anos, e tem batido recordes de exportações. Um ano após o lançamento do programa Nova Indústria Brasil, que gerou recordes de empregos com carteira assinada e aumento das exportações.

O setor de transformação cresceu 3,7% — o dobro da média mundial. A capacidade instalada da indústria ampliou de 69% para 70% até maio. Com metas até 2033, o programa Nova Indústria Brasil está revolucionando a base produtiva brasileira, com políticas públicas de subsídios, empréstimos com taxas de juros reduzidas e ampliação de investimentos federais para o desenvolvimento da agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, bioeconomia com transição energética e defesa.

O setor da construção civil, um dos setores que mais emprega no Brasil, projeta crescimento de 2,3% em 2025. Não fossem taxas de juro elevadas, fixadas pelo Banco Central autônomo, que encareceu o financiamento de imóveis, o crescimento do setor poderia ter alcançado índices maiores. Mesmo assim, o setor criou mais de 100.371 mil vagas com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025.

No setor de turismo, o Brasil recebeu 7 milhões de visitantes estrangeiros em 2024, podendo chegar a 10 milhões até o final deste ano, uma nova marca histórica. No primeiro trimestre de 2025, o setor abriu 62.481 vagas com carteira assinada, segundo dados do Caged/MT.

Os demais setores seguem a mesma tendência de crescimento no conjunto da economia. Segundo pesquisa do IBGE, em cinco meses, o Brasil registrou a menor taxa de desemprego da história: 6,2%. Só no mês de maio, foram criados 148.992 postos de trabalho formais. O emprego formal superou o patamar de 48,2 milhões.

Nos primeiros cinco meses de 2025, foram gerados mais de um milhão de empregos com carteira assinada, em cinco setores da economia:

  • Comércio: 23.258 (+0,22%)
  • Indústria: 21.569 (+0,24%)
  • Agropecuária: 17.348 (+0,94%)
  • Construção Civil: 16.678 (+0,56%)

A grande surpresa da pesquisa foram as mulheres, os jovens e pessoas de nível médio, que obtiveram a maioria das vagas. A taxa de informalidade caiu para 37,8%.

Outro fenômeno impressionante foi a renda média real, que chegou a R$ 3.457,00 — atingiu o maior nível desde 2012. E mais, pela primeira vez, foram registrados os menores índices históricos de extrema pobreza. O rendimento abaixo da linha da pobreza (R$ 665 por mês) é menor que 30% desde o início da série histórica, em 2012. Essa redução se deve à expansão do mercado de trabalho e ao programa Bolsa Família, que tem amparado pessoas em estado de vulnerabilidade social.

Mais recursos devem ser injetados na economia depois da aprovação do projeto de lei que isenta do pagamento do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil. Cálculos do Ministério da Fazenda estimam que os recursos provenientes da isenção fiscal chegam a R$ 35 bilhões ao ano. Para compensar esse valor, é estudado um imposto mínimo para quem ganha até R$ 50 mil mensais.

Além desses recursos da isenção fiscal, o governo Lula criou o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho, para facilitar o barateamento do crédito. O programa deve beneficiar cerca de 47 milhões de trabalhadoras e trabalhadores com acesso a crédito de mais de 80 bancos e instituições financeiras.

Segundo estudo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), considerando que cerca de 19 milhões de trabalhadores estão aptos para os empréstimos, o volume de recursos projetados deve chegar a R$ 120 bilhões contratados. Apenas essas duas ações — isenção de Imposto de Renda e Crédito Consignado do FGTS — devem injetar um volume considerável de recursos na economia, para mais crescimento, geração de empregos e renda.

O presidente Lula, com a experiência dos seus três mandatos, tem projeto e clareza de que investir, colocar o pobre no orçamento, como ele costuma dizer, o Estado como indutor do desenvolvimento sustentável com justiça tributária, social e ambiental, é o caminho. Isso está provado. Os resultados estão cravados nos indicadores econômicos e sociais.

A destruição ideológica do Estado e a subtração de direitos conquistados no Brasil e em outros países fazem parte de um arcabouço ideológico em decadência, que solapa a democracia, levou o Brasil e o mundo à hiperconcentração da renda, aos maiores índices de desigualdade da história, à fome, à pobreza extrema, ao fascismo e às guerras.

A mobilização do setor produtivo pelo governo Lula, para reconstrução do Brasil e para a retomada do crescimento econômico sustentável com estabilidade, está dando certo e deve seguir em frente.

A economia brasileira foi o quinto maior crescimento no mundo entre 48 economias, segundo a agência Austin Rating. Nesse ritmo de desenvolvimento, em breve, o Brasil deve voltar a ser a oitava economia do mundo, mais democrático, menos desigual, sem fome, sem pobreza extrema, mais solidário e ecologicamente sustentável.

Aqueles que se aliam com governos de outros países, para conspirar contra o Brasil e sabotar nossa economia em favor de interesses estrangeiros, devem ser investigados por nossas instituições, processados e punidos com base nas nossas leis.

Sem anistia! Respeitem nossa soberania!

*Advogado, deputado federal, PT/CE, e líder do governo na Câmara dos Deputados.


 

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