07/11/2017

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Centrais convocam atos contra a reforma trabalhista nesta sexta

Em reunião com dirigentes da CUT, das demais centrais sindicais e dos sindicatos de base, as principais lideranças trabalhistas do país reforçaram a unidade em torno de mobilizações programadas para a próxima sexta-feira, dia 10 de novembro, em todas as regiões do Brasil.

Entre as ações em defesa dos direitos trabalhistas – e pela resistência à Reforma que entrará em vigor no dia 11 de novembro acabando com a carteira assinada, férias e 13º e oficializando o bico, entre outros ataques –,contra o desmonte da Previdência e pelo fim do trabalho escravo ocorrerão atos, fechamentos de rodovias e avenidas, panfletagens e paralisações.

Em Fortaleza, a manifestação começará com a concentração às 8h, na Praça da Bandeira, e continuará com uma caminhada pelas ruas do Centro.

"Neste momento pelo qual estamos passando é fundamental que os trabalhadores ocupem as ruas. Não podemos aceitar tanto retrocesso. Foram os direitos trabalhistas e qual serão os próximos?", comentou o deputado federal José Guimarães que estará na manifestação desta sexta-feira.

Ao final da reunião das centrais, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, convocou as bases para a batalha e apontou que é possível deter os avanços dos patrões. O dirigente lembrou ainda que durante as manifestações, as centrais continuarão a colher assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular que anula a Reforma Trabalhista.

“Todas as centrais sindicais e movimentos sociais irão se manifestar dizendo que esse governo fez a Reforma Trabalhista, mas temos a possibilidade de reverter com luta. Além disso, temos de começar já a nos organizar para impedir a entrada em vigor da Reforma da Previdência e se o Temer ousar votá-la temos que fazer um Dia Nacional de Luta, Greve e Manifestações para enfrentar esse governo golpista”, disse.

Vagner apontou ainda que foi necessária intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o conceito de trabalho escravo não fosse flexibilizado, dificultando a fiscalização e facilitando para patrões que exploram mão de obra em sistema análogo ao da escravidão.

Fonte: PT