15/03/2017
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Povo toma as ruas de Fortaleza contra a Reforma da Previdência
O comércio fechou, o transporte público parou, as aulas foram suspensas. Fortaleza se mobilizou mais uma vez para bradar em uníssono: Fora Temer! Organizados pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo em parceria com as centrais sindicais, representantes de diversas frentes dos movimentos sociais, partidos políticos, trabalhadores do campo e da cidade e sociedade civil em geral se somaram às manifestações populares realizadas em todo o país neste Dia Nacional de Mobilização e Paralisação.
A concentração que reuniu mais de 30 mil pessoas saiu da Praça Clóvis Beviláqua, conhecida como Praça da Bandeira, e percorreu as principais ruas do centro. Em apoio ao ato, os comerciários baixaram as portas das lojas e, com acenos e aplausos, saudavam os manifestantes. A região parou, Nos terminais de transporte público da cidade, a saída de ônibus também foi suspensa pela manhã. Diversas classes de trabalhadores aderiram às manifestações.
Professores, bancários, sindicalistas, comerciários, estudantes, mulheres, representantes de diversas frentes dos movimentos sociais cantavam e pediam o fim das reformas propostas pelo governo golpista de Michel Temer. “Um, dois, três, quatro, cinco mil! Se não parar a Reforma nós paramos o Brasil!”, gritavam.
A pauta que unificou tantas categorias é a luta contra a PEC 287, que modifica a forma de cálculo de todas as aposentadorias, promovendo uma redução dos valores a serem pagos e pretende fixar 25 anos de contribuição mínima e 49 anos de contribuição para acessar o sistema previdenciário com integralidade. Além disso, ela equipara a idade mínima de homens e mulheres.
O ato desta quarta-feira faz parte de uma agenda de mobilização para barrar a Reforma da Previdência e construir uma greve geral. A primeira manifestação foi realizada na última semana, no dia 8 de Março, data em que se comemorou o Dia Internacional da Mulher e o povo também saiu às ruas contra as medidas de retrocesso impostas por Temer contra o povo e a classe trabalhadora.
Fonte: PT Ceará