26/01/2017

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MST promove ato em defesa da democracia e da reforma agrária

O MST realizou um ato político em defesa da Reforma Agrária, dos Direitos Sociais e da Democracia que reuniu diversas organizações, representantes um amplo espectro das forças progressistas no país. Durante as falas, foi ressaltada a necessidade de mobilização da classe trabalhadora e de articulação entre suas entidades representativas durante 2017.

"O MST deu um exemplo de organização quando o golpe estava em curso e precisa continuar com a mobilização para barrar todo o avanço conservador que o governo federal pretende com as reformas que vem propondo", defendeu o deputado federal, José Guimarães, que esteve presente na solenidade de abertura.

O evento ocorreu na noite desta quarta-feira (25), terceiro dia do Encontro da Coordenação Nacional do MST, que se realiza em Fortaleza (CE) e vai até sexta-feira (27). Cerca de 400 delegados e delegadas, vindos de todas as regiões do país, participam das atividades, focadas no debate da atual conjuntura política no Brasil.

Durante o ato, estiveram representantes de diversos partidos políticos, entidades estudantis, organizações de juventude e de mulheres, centrais sindicais e movimentos populares.

A gravidade da situação política no país, que se concretiza em ataques a conquistas e direitos históricos dos trabalhadores foi mencionada em todas intervenções.

Representando o MST no ato, João Pedro Stedile – integrante da direção nacional do movimento – delineou as linhas gerais da atuação política da organização em 2017. Agradecendo a presença dos representantes de todas organizações, disse: “Nós estamos aqui em Fortaleza e aproveitamos o ensejo de nosso encontro, com a presença de 400 delegados, para fazer um ato com as forças democráticas”.

“Nosso foco principal será derrotar o governo ilegítimo de Temer. Todos sabemos que a forma de barrar esse processo é organizar o povo e fazer luta de massa. Esperamos que em 2017 haja grandes mobilizações. O MST, com a Frente Brasil Popular, realizará uma grande marcha a Brasília exigindo [eleições] diretas já”, finalizou.