19/04/2016

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Dilma expõe tentativa de golpe para imprensa internacional

A presidenta Dilma Rousseff voltou a criticar as bases para aprovação da admissibilidade do pedido de impeachment. Em entrevista para jornalistas internacionais, Dilma disse que é “vítima de conspiração” e destacou que era “preciso preservar os avanços sociais”. Uma das evidências dessa conspiração, citou, seria o áudio do vice-presidente em que revela os interesses reais por trás do processo.

“O Brasil tem um veia que é adormecida, um veia golpista adormecido. Se nós acompanharmos a trajetória do regime presidencialista a partir de Getúlio Vargas, nós vamos ver que o impeachment sistematicamente se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos”, argumentou.

Dilma expôs ainda que crise econômica e a impopularidade não são motivo para se pedir o impeachment de um Presidente da República segundo as leis brasileiras. Para ela, as tentativas de desestabilizar seu mandato se basearam na estreita margem de votos que a elegeram nas eleições de 2014. “Esse meu mandato de 15 meses tem o signo da desestabilização política”, disse.

“No Brasil, desde a adoção das urnas eletrônicas, não há dúvidas por parte da sociedade da fidedignidade dos resultados eleitorais, o que torna muito claro os objetivos por traz disso. Na sequência, também foi pedido pela oposição que se fizessem auditorias nas urnas. Como em nenhum dos dois casos foi encontrada uma falha sequer, recorreu-se ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), antes da posse para o segundo mandato, para tentar impedir a diplomação da presidenta”, lembrou.

Como nenhuma destas ações surtiu efeito, deu-se início a “práticas absolutamente condenáveis”, que ganharam força com a atual presidência da Câmara dos Deputados: as chamadas pautas-bomba. Os opositores passaram a agir para impedir a redução de gastos necessária ao atingimento da meta fiscal.

Fascismo no parlamento - Ao ser questionada sobre a justificativa do voto do deputado federal Jair Bolsonaro, que exaltou o primeiro torturador da Ditadura Militar reconhecido pela Justiça, o Coronel Carlos Alberto Brilhante, Dilma lamentou o fato de haver dentro da democracia manifestações como aquela.

“Lastimo que, nesse momento no Brasil, tenha dado espaço para esse tipo de situação de raiva, de ódio, de perseguição. E, veja você, em um processo como o nosso em que a democracia resulta de uma grande luta. É terrível você ver no julgamento alguém defendendo esse torturador. É lamentável”, disse.

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