14/05/2014

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Economia brasileira será um dos trunfos da reeleição

ECONOMIA BRASILEIRA SERÁ UM DOS TRUNFOS DA REELEIÇÃO
Economia brasileira será um dos trunfos da reeleição
"Os resultados da economia brasileira serão um dos grandes trunfos da vitória da reeleição da presidente Dilma". A afirmação é do deputado federal José Guimarães (PT-CE). O vice-líder do governo participou nesta quarta-feira (14) de uma audiência pública conjunta das Comissões de Fiscalização e Controle (CFC) e de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados com o ministro da Fazenda.
"A boa notícia é que podemos dizer que a crise já está sendo superada. Mas da superação da crise até conseguirmos implantar novo ciclo de crescimento é uma transição dolorosa pra todos os países envolvidos nisso", reconheceu Guido Mantega.
Mantega apresentou aos parlamentares um mapa com o desempenho da economia mundial em 2013 e as perspectivas para os próximos anos. Enquanto o crescimento norte-americano no ano passado foi de 1,9%, o Brasil expandiu em 2,3% o resultado do PIB, a soma das riquezas produzidas pela nação. Para 2014, o ministro manteve a previsão de crescimento do PIB, a soma das riquezas produzidas pela nação, de 2,3%.
"Diziam que os países emergentes eram frágeis e houve quem chegou a decretar seu fim, mas mesmo com a redução dos estímulos da economia americana estas nações deram mostras de que se mantêm fortes", afirmou o ministro citando a onda de desemprego em massa nos países europeus.
INFLAÇÃO
Para Guimarães não há qualquer risco de retorno inflacionário e os números do governo petista são "mais consistentes" do que os tucanos. "O governo FHC fez um esforço importante para combater inflação, mas não conseguiu cumprir as metas de inflação. O Armínio Fraga (então presidente do BC) não cumpriu as metas fixadas por ele", complementa Mantega.
Segundo o IBGE, a inflação média do primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi de 9,44%, superior aos 8,75% do segundo mandato. Nos dois mandatos do governo Lula a inflação média foi de 6,41% e 5,41%, respectivamente. Os três anos de governo Dilma registraram uma inflação de 6,01%.

TRUNFOS

Na contramão das economias centrais, o Brasil também expandiu nos últimos cinco anos a renda da população e caminha para atingir o pleno emprego. Segundo a última pesquisa mensal do IBGE registrou desemprego de 5% e o rendimento médiodo brasileiro atingiu a marca de R$ 2.026. A taxa de desemprego em 2002, último ano do governo FHC, chegou a 12,2% e o rendimento médio do trabalhador brasileiro era de R$ 1.672.

Por outro lado, o coeficiente Gini, que mede o nível de desigualdade, passou de 0,56 para 0,50 e 40% da população brasileira saiu da extrema pobreza nos últimos 11 anos. Em 2002, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que o governo não tinha capacidade para controlar o índice de brasileiros extremamente pobres que ultrapassavam os 35% da população nacional.