13/05/2014

Imprimir notícia

Compartilhe esta postagem:


Guimarães rebate FHC: "vamos ganhar com a Dilma"

O PT não precisa do ex-presidente Lula como candidato a presidente para vencer as eleições de outubro. A afirmação é do vice-presidente nacional do partido, deputado federal José Guimarães (CE), que rebateu, em entrevista ao 247, a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para o tucano, o Partido dos Trabalhadores corre o risco de perder "mesmo com Lula" candidato à Presidência.

"Nós não precisamos nem do Lula candidato para ganhar a eleição, vamos ganhar com a Dilma", afirmou José Guimarães. "O Lula será o nosso militante número um da campanha, nós não o esconderemos, ele é a peça-chave", acrescentou. Segundo o parlamentar, o partido deve vencer com a presidente Dilma Rousseff "porque ela representa o legado do Lula e está propondo mudanças importantes para o País".

De acordo com Guimarães, "a entrada em cena de FHC na campanha" é "ótima" na visão do PT, pois deixam claras as visões antagônicas dos candidatos. "Nós achamos que é fundamental Dilma e Lula de um lado e [o senador do PSDB] Aécio Neves e FHC de outro. Essa é a verdadeira disputa política e ideológica. As duas duplas representam legados e visões antagônicas sobre o País, e essa explicitação precisa ser feita com todas as letras", declarou.

Para o deputado, o cenário "dá nitidez política" e facilita a tomada de decisão por parte do eleitorado. "Essas visões distintas são fundamentais para o eleitor fazer a comparação. Assim o processo eleitoral fica mais nítido e facilita uma definição", comentou.

PSB

Na avaliação do deputado, a linha do discurso do candidato do PSB e ex-aliado do PT, Eduardo Campos, de criticar a presidente Dilma e não criticar o ex-presidente Lula "vai por água abaixo". Ele explica: "separar Dilma de Lula e Lula de Dilma é um erro estratégico, porque os dois são inseparáveis". "Eu prefiro o caminho do FHC, porque estabelece a polarização", avaliou o petista.

Ele considera que "o País vai terminar se movimentando em dois projetos, PT, PSDB e seus respectivos aliados". "Um é o estado forte, indutor e planejador da economia, que é o nosso, o outro é o estado fraco, porque para eles o mercado é o indutor", afirmou. "Nós queremos um estado forte, crescimento, mas sobre tudo com desenvolvimento social, essa é a marca do governo Dilma", finalizou.

Fonte: Brasil 247