03/04/2014

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Comissão aprova campi avançados da UFC em Tianguá e Iguatú

As propostas de criação dos campi avançados da UFC de Iguatu e Tianguá venceram a primeira etapa e foram aprovadas pela Comissão de Trabalho, de Administração Pública e Serviço Público (CTASP) na semana passada. Os projetos de lei nos. 6.615/13 e 6.618/13, de autoria do deputado federal José Guimarães (PT-CE), receberam a relatoria do deputado André Figuereido (PDT-CE) na comissão e foram aprovados por unanimidade.

Até a sanção presidencial e a construção da infraestrutura dos campi no interior do Ceará, os PLs ainda precisam ser aprovados pelas comissões de Educação e Cultura (CEC); Finanças e Tributação (CFT) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC). A partir daí, as propostas seguem para discussão no Plenário da Câmara dos Deputados. Caso não sofram nenhuma alteração no Senado, os projetos de lei são publicados no Diário Ofical da União (DOU).

"A instalação da UFC Centro Sul beneficiará diretamente estudantes de 14 municípios cearenses, o que representa um salto extraordinário na qualidade de vida dessa população. Além disso, coloca o Ceará no mesmo patamar de outros estados nordestinos, como o da Paraíba, Bahia e Pernambuco, onde a descentralização das universidades já é uma realidade”, justifica o deputado Guimarães através do texto do PL 6.615.

Impacto regional

No caso da unidade em Tianguá, Guimarães argumenta que o município contemplado situa-se em uma região geográfica de grande potencial de desenvolvimento, denominada região da Ibiapaba, nome que o autor da proposta aproveita para designar a unidade de ensino que pretende viabilizar.

"No Ceará, já são três universidades federais, a UFC, a Unilab e a Universidade Federal do Cariri, a UFCA, e até o final deste ano a presidente Dilma terá concluído a meta de criação de 47 novos campi universitários espalhados por todo País", cita a meta do governo federal.

Uma estimativa Conselho de Desenvolvimento da Região da Ibiapaba (Conderi) é que em torno de cinco mil estudantes arriscam a própria vida por pelo menos quatro horas por dia no trecho entre a cidade de origem e a universidade mais próxima. O trecho estreito da pista na serra é cheio de perigos e o desgaste na pista, juntamente às más condições dos ônibus contratados pelas prefeituras, acaba por provocar acidentes graves.