11/03/2014
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José Guimarães condena ataque especulativo contra Petrobras
O deputado federal José Guimarães (PT-CE) destacou na Tribuna da Câmara o crescimento anual da Petrobras de 11% e o lucro líquido de R$ 23,6 bilhões em 2013. Em seu discurso, Guimarães destacou o ataque especulativo contra empresa e conclamou a base aliada, que vive momentos de tensão quanto a aliança, a defenderem uma das empresas brasileiras que funciona como vitrine do País no exterior.
"É legítima a disputa política, mas não é republicana a atitude neste momento de criar qualquer obstáculo para que a Petrobras deixe de cumprir seu papel no crescimento e desenvolvimento do Brasil", discursou.
No Brasil, desde a escolha do modelo de partilha, a empresa tem sido submetida a vários questionamentos. Em editorial, o jornal Folha de S. Paulo defendeu um modelo mais mexicano e menos brasileiro. “A Petrobras não pode nem precisa se envolver em todos os blocos. O interesse nacional de produzir o máximo de petróleo no menor tempo possível – e de coletar impostos e royalties – será mais bem atendido se houver outros participantes na empreitada”, dizia o texto da Folha, que seguiu o mesmo caminho da revista Exame, da Editora Abril.
“Eu não vejo onde esse modelo precisa de ajustes. Aqueles que são contra o conteúdo local querem transferir a riqueza do pré-sal por outra forma para o exterior”, declarou Dilma a respeito do percentual mínimo de equipamentos brasileiros a serem usados na operação no Campo de Libra.
Comparativo
No entanto, uma ampla reportagem do jornal El Pais, publicada na semana passada, afirmou que a Petrobras está anos-luz à frente da mexicana Pemex. Os dados financeiros revelam que ela também não deve nada a gigantes como Shell, Exxon-Mobil, Chevron e BP.
Uma comparação entre os balanços da Petrobras com as quatro principais rivais internacionais, Exxon Mobil, Shell, Chevron e BB, revela que, ao contrário do que dizem, a Petrobras ostenta números mais saudáveis do que as rivais. De 2012 para 2013, o lucro da Petrobras avançou 1%, em dólar, enquanto Exxon caiu 27%, Shell recuou 35%, Chevron perdeu 18% e apenas a BP avançou impressionantes 113%.
Dados de 2006 a 2013, também trazem um prognóstico positivo para a empresa brasileira. Entre as cinco petrolíferas, foi a única que expandiu a produção, enquanto as outras caíram ou ficaram no mesmo lugar. Embora a norte-americana Chevron tenha estacionado na produção de petróleo no período, Exxon (-1%), Shell (-8%) e BP (-18%) vem sofrendo desaceleração na produção.
(com informações do Brasil 247)