14/09/2013

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Guimarães defende mudanças na direção estadual do PT

O deputado José Guimarães (CE) voltou a defender mudanças no diretório estadual do PT cearense. Guimarães criticou a falta de presença do diretório no interior do Estado e o funcionamento da sede estadual do PT."A maior reforma que precisamos fazer no PT cearense é abrir esta sede a nossa militância, tirar os dirigentes dos gabinetes e juntos colocarmos o pé na estrada", disse.

Durante o lançamento da candidatura de De Assis para presidência do diretório estadual do PT cearense, o líder do PT na Câmara lembrou o início da sua militância e os dois períodos em que presidiu o partido no Ceará, quando dobrou o número de diretórios municipais. Guimarães ainda rebateu críticas ao trabalho que vem realizando em prol da organização do partido nos municípios e lembrou a ausência de lideranças do partido nos no interior.

"Todo militante reconhece que a sede e a direção estadual não estão funcionando bem e é por isso que temos a responsabilidade de mostrar que o nosso candidato [De Assis] é aquele que reúne os melhores predicados para realizar uma verdadeira revolução interna no PT e, assim, consolidarmos o nosso projeto aqui no nosso Estado", defendeu.

ALIANÇA

No próximo dia 10 de novembro, o Partido dos Trabalhadores realiza o Processo de Eleição Direta (PED 2013), quando centenas de milhares de filiados irão às urnas escolher quem serão o presidente nacional e os presidentes estaduais do PT que irão comandar a eleição de 2014. No Ceará, o Campo Democrático, a Militância Petista e o Movimento PT apóiam a candidatura do ex-presidente da CUT, De Assis Diniz, para presidência estadual do partido e formam a chapa Partido que Muda o Brasil e o Ceará.

Pelas contas das principais lideranças das três tendências estaduais, De Assis e a chapa estadual contam com uma maioria folgada na disputa interna. O grupo defende a manutenção do arco de aliança que apóia a candidatura de reeleição da presidente Dilma Rousseff no Estado e participação do PT na chapa eleitoral que também deve contar com PSB e PMDB.

"Não tememos qualquer aliança, com o PMDB, com o PSB ou qualquer outro partido que apóie a presidenta Dilma. No Ceará, é o palanque da Dilma que será a nossa linha de corte, porque o que está em jogo é se a esquerda continuará mudando o Brasil, ou se o voltaremos ao atraso", completa.