02/09/2013

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Comissão geral debate programa Mais Médicos na quarta-feira (04)

O Plenário da Câmara dos Deputados se reúne na próxima quarta-feira (04), às 10hs, para debater o programa Mais Médicos. A comissão geral vai ouvir especialistas e representantes da categoria médica e do governo sobre a Medida Provisória 621/13, lançada no mês de julho pela presidente Dilma Rousseff. "Temos que receber de braços abertos médicos e médicas que aceitaram esse chamamento para vir atender à população brasileira que não tem médicos”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

"O que deve prevalecer não é a disputa ideológica, ou o preconceito. O que deve prevalecer são médicos humanos que cuidem bem deste País", aposta o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE).

Apesar da média brasileira de 1,8 médicos por mil habitantes, dados do Ministério da Saúde demonstram que faltam médicos nas periferias dos grandes centros urbanos e no interior do Brasil. Além disso, 700 municípios brasileiros não possuem sequer um médico na cidade, o que é considerado um dado grave na assistência de saúde pública.

Além de importar mão de obra estrangeira, para vagas que não receberam a atenção dos médicos brasileiros, o programa do governo federal também investe R$ 12 bilhões na melhoria da infraestrutura da saúde pública, principalmente das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

"Não seria justo se o governo cruzasse os braços para população nos casos em que os médicos brasileiros não manifestaram interesse por vagas", argumenta a prefeita de Tauá, Patrícia Aguiar.

O estado brasileiro com pior presença de médicos no território é o Maranhão, com 0,58 médico por mil habitantes. Logo após vem o Amapá (0,76), Pará (0,77), Piauí (0,92), Acre (0,94) e Rondônia (1,02). O Ceará vem logo em seguida, com 1,05 médicos para cada mil habitantes, a terceira pior distribuição de médico na região Nordeste. Apenas Distrito Federal (3,46), Rio de Janeiro (3,44), São Paulo (2,49), Rio Grande do Sul (2,23),Espírito Santo (1,97), Minas Gerais (1,81) possuem médicos acima da média nacional.