02/08/2013

Imprimir notícia

Compartilhe esta postagem:


Governo precisa dar velocidade à consolidação de polí

O líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), afirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff precisa dar velocidade às políticas públicas iniciadas pelo governo do ex-presidente Lula. Durante a Plenária do Campo Democrático, tendência interna do PT cearense, da Região Norte, Guimarães lembrou que as elites tentam apagar o legado dos 10 anos de governo petista na Presidência da República e disse que é hora de “revolucionar” ações em Educação, Saúde, Mobilidade Urbana e Segurança.

“As pessoas aprenderam a lutar pelos seus direitos com a esquerda e, se não resolvermos os problemas nesses setores, não conseguiremos dar prosseguimento ao nosso projeto vitorioso que já ganhou, inclusive, destaque internacional”, comentou.

Na avaliação do deputado, a chamada Jornada de Junho, quando milhões de brasileiros foram às ruas reivindicar melhorias nos serviços públicos e lutar contra a corrupção, deu um recado claro aos partidos políticos. “Ou o PT muda, ou não conseguirá dar continuidade ao ciclo político iniciado por nós mesmos”, cobrou.

“Quem foi para rua não foi contra a presidente Dilma, foi em defesa do Brasil. Foi contra a política tradicional e prova disso é que, não apenas a Dilma, mas todos governadores e prefeitos sofreram baixa nas pesquisas de opinião”, avaliou.

Guimarães citou, como resposta às vozes das ruas, o programa Mais Médicos que, além de investir em infraestrutura na rede de atendimento básico do SUS, vai contratar médicos brasileiros e estrangeiros para garantir saúde aos brasileiros que vivem nas periferias das grandes cidades e no interior do Brasil. A contratação de médicos estrangeiros, garantiu Guimarães, só se dará no caso dos médicos do país não demonstrarem interesse na abertura de vagas que pagam salário de até R$ 10 mil para atender a população.

O líder ainda cobrou a aprovação da proposta que destina os royalties do petróleo para área da Educação como investimento estratégico nas gerações futuras. “Já somos uma grande nação, internacionalmente falando, agora precisamos dar velocidade às mudanças e garantir que as políticas públicas sejam permanentes”, concluiu.