02/07/2013

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Datafolha revela necessidade de transformações profundas em todo B

Ao comentar a recente pesquisa Datafolha divulgada no último final de semana, o líder do PT na Câmara apontou que o cenário eleitoral de 2014 ainda está indefinido e que o impacto das manifestações em todo Brasil não é motivo de apavoramento dentro do partido. “Com o que aconteceu no país, todos foram abalados. Se fizerem pesquisas sobre governadores, provavelmente vão estar com popularidade em queda. Temos que interpretar isso como necessidade de fazermos mudanças profundas”, disse em entrevista ao jornal O Povo no último sábado (29).

Para Guimarães, a onda de protestos nas principais capitais brasileiras demonstra a necessidade de garantir mais recursos em educação e para a saúde, além da urgência de uma mini-reforma tributária que inclua a taxação das grandes fortunas. A proposta de criação de um imposto sobre as grandes fortunas foi encaminhada pelo líder do PT à Presidência da Câmara dos Deputados.

No último sábado (29), o jornal Folha de S. Paulo divulgou uma pesquisa que apontou queda de 57% para 30% na popularidade do governo Dilma Rousseff e a porcentagem de brasileiros que julga a gestão de Dilma Rousseff como ruim ou péssima subiu de 9% para 25%. A pesquisa ouviu 4.717 pessoas de 196 municípios brasileiros e foi realizada entre 27 e 28 junho, na última semana de manifestações em todo Brasil.

São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília foram as capitais brasileiras que receberam as maiores manifestações populares e de onde também se propagou a onda de protestos. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

SÃO PAULO

A opinião do parlamentar foi confirmada pelo mesmo instituto de pesquisa na última segunda-feira (01). Segundo o Datafolha, a popularidade do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) caiu 14 pontos percentuais nas últimas três semanas. Na pesquisa realizada entre 06 e 07 de junho, antes da onda de protestos, 52% dos entrevistados fizeram uma avaliação positiva do tucano (ótimo ou bom). Agora, na pesquisa realizada nos dias 27 e 28 de junho, esse indicador está em 38%.

Já o número de entrevistados que consideram o governador ruim ou péssimo subiu de 15% para 20%. Os que consideram o governo Alckmin regular passou de 31% para 40%. O Datafolha entrevistou 1.723 pessoas em 44 cidades do estado.

RIO DE JANEIRO

No caso do Estado do Rio de Janeiro, o governador Sérgio Cabral (PMDB) sofreu queda de 30% na avaliação do governo e obteve 25% de ótimo e bom, contra 55% de ótimo em novembro de 2010, logo após o período eleitoral.

A soma de ruim e péssimo também é a maior, 36%, em junho. Em novembro passado, o índice era de 12% e em março de 2007, era de 11%. Cabral foi alvo dos manifestantes, que acamparam na frente de seu apartamento.

A pesquisa foi realizada nos dias 27 e 28 de junho. Foram ouvidas 1.108 pessoas em 27 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.

(com informações das agências de notícias)