24/06/2013
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Partido dos Trabalhadores precisa fazer uma revolução interna
As manifestações que acontecem em todo País demonstram uma necessidade mudança interna no Partido dos Trabalhadores. A avaliação é do líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), que esteve reunido com lideranças do Campo Democrático, tendência interna da legenda, no último sábado (22) em Fortaleza. “Temos que dialogar com os movimentos e tentar indicar novas bandeiras a partir do protesto”, acredita Guimarães.
A declaração surge após tentativas da militância do partido ser hostilizada em protestos em São Paulo. Na opinião do líder do PT, existe “cheiro de golpe no ar”, que estaria sendo posto em prática por setores conservadores da mídia e pela direita conservadora que vem negando a importância política dos partidos políticos na construção da democracia.
Ele ainda avaliou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff afirmando que “foi realizado na medida” e comemorou a abertura de diálogo entre movimentos populares e governo federal em busca de uma solução conjunta. As reuniões com 33 entidades e lideranças que coordenam os protestos em todo Brasil começam nesta segunda-feira (24).
PRONUNCIAMENTO DILMA
Em pronunciamento à nação na noite da última sexta-feira (21), a presidente Dilma Rousseff afirmou que irá receber líderes de manifestações pacíficas das principais cidades brasileiras. Dilma condenou a depredação do patrimônio público, disse estar atenta "às vozes democráticas que pedem mudanças" e que ouviria também prefeitos, governadores e representantes de outras esferas,
Dilma ainda se utilizou do pronunciamento da nação para reforçar iniciativas tomadas pelo governo dela, como a destinação de 100% dos royalties do petróleo para educação, o Plano Nacional de Mobilidade Urbana, a Lei de Acesso à Informação e "trazer, de imediato, milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS". A presidente ainda citou a necessidade de se realizar uma reforma política e disse que os recursos federais utilizados para construir as arenas esportivas serão devolvidos aos cofres públicos pelos governos estaduais.
"Jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal, prejudicando setores prioritários como a Saúde e a Educação", reforçou.