09/05/2013
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Guimarães quer inclusão do Nordeste na agenda política naci
O líder da Bancada do PT, deputado José Guimarães (PT-CE) defendeu nesta quarta-feira (8), na comissão geral no plenário da Câmara, que o Nordeste brasileiro seja incluindo no debate nacional. “A região Nordeste não pode ser tratada apenas em relação às ações emergenciais de combate à seca. Temos que discutir os investimentos necessários para inserir uma região pobre e que cresce a nível superior as taxas nacionais, na agenda política do País”, argumentou.
O deputado Guimarães destacou o “olhar diferenciado” do ex-presidente Lula em relação ao Nordeste, que segundo ele, passou a contar com políticas de inclusão social e de integração regional, a partir do governo democrático e popular. “Claro que ainda há problemas, entre eles, os endividamentos rurais. Mas, as ações implementadas pelo governo Lula e recentemente pela presidenta Dilma, que anunciou R$ 9 bilhões, para coibir à seca no semiárido nordestino são fundamentais e tem garantido crescimento na região” ressaltou.
O líder do PT propôs também políticas permanentes de recuperação do Nordeste brasileiro. Entre elas destacam-se a revitalização de órgãos federais como o Dnocs e a Sudene - sucateados no governo FHC- e maior articulação do Fórum dos Governadores do Nordeste junto ao poder central e a Sudene, a fim de produzir políticas de inclusão e de fortalecimento da região.
Guimarães defendeu ainda o desmembramento da Comissão da Amazônia com a criação da Comissão de Integração e Desenvolvimento Regional e a constituição de um grupo de trabalho para dialogar com o governo federal e encontrar alternativas para o crédito rural. “Um grupo de trabalho que dialogue com o governo e proponha soluções para acabar com endividamento dos produtores rurais”, explicou o deputado.
O líder petista descartou, no entanto, a possibilidade de “anistia” por parte do governo, que segundo ele, tem dado melhores condições para que os produtores rurais possam negociar suas dívidas. “Não se trata de produtores contra o governo ou produtores contra os agricultores familiares. O que está em jogo é o desenvolvimento da região Nordeste, portanto, temos que ser parceiros”, defendeu.