06/05/2013
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Companhia Siderúrgica do Pecém vai reutilizar 97% da água
O setor siderúrgico é um dos que mais consomem água em seu processo produtivo. No Ceará, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), quando em plena atividade, vai reaproveitar 97% da água a ser consumida, revelou a empresa, por meio da sua assessoria de imprensa. A CSP está em fase de construção.
Para a produção de 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano, a estimativa é de que o empreendimento consuma 0,66 metros cúbicos de água por segundo (m³/s) dos 1,5 m³/s que a a empresa tem outorgada pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), cuja validade inicial é de 10 anos.
Segundo a companhia, este valor de consumo de água está dentro dos padrões internacionais para a indústria siderúrgica e representa apenas 44% do montante disponibilizado pela Cogerh.
A siderúrgica não fará investimentos em poços para garantir seu abastecimento. Diversos centros de recirculação de água em todas as unidades produtivas coletam e tratam a água usada, retornando-a nas condições iniciais, informou.
Toda a água bruta da CSP será fornecida pela Cogerh, proveniente dos açudes Sítios Novos, localizado ao sul do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), Gavião e Castanhão, que formam o Eixão das Águas. Todo o sistema terá a capacidade de abastecimento de água bruta de 5m³/s na região do Cipp.
A CSP avalia que a água proveniente do projeto Eixão das Águas atende às necessidades da CSP e que os 5 m³/s de água bruta está dimensionado para atender a todo o Cipp e não somente a usina, que tem outorgado 1,5 m³/s de água bruta. Em relação a possibilidade de obter parte da água necessária em poços profundos, a empresa afirma que não há necessidade de utilização desse recurso pela siderúrgica.
Nas obras
Na obra de construção da CSP, está sendo usando água de poços e da adutora da Cogerh que alimenta o Cipp.
O consumo atual de água na obra é de aproximadamente 20 mil m³/mês, de um total de 150 mil m³/mês outorgados, a depender do andamento dos trabalhos. A água é utilizada na obra para a concretagem, aspersão de água nas vias internas e consumo humano.
A companhia estar atenta às oportunidades e novas tecnologias visando a redução do consumo de água.
(Fonte: Jornal O Povo)
