25/04/2013
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Brasil retoma produção nacional de insulina
A retomada da insulina no Brasil na última semana, o protagonismo do País no oferecimento gratuito de medicamentos e vacinas e o recorde em transplantes públicos e gratuitos foram alguns dos itens lembrados pelo ministro Alexandre Padilha ao abordar os avanços da Saúde em 10 anos de governo popular e democrático. Nesta quinta-feira (25), o ministro participou da reunião da bancada petista na Câmara que foi coordenada pelo líder do PT, deputado José Guimarães (CE).
“Foi um debate importante e as políticas públicas relatadas pelo ministro só comprovam o legado petista na gestão da saúde pública do nosso País”, avalia o parlamentar cearense.
Em seu relato, Padilha lembrou que o Brasil é o único país do mundo que assumiu o desafio de oferecer à população um sistema de saúde público, gratuito e universal. Dentro desse contexto, o ministro definiu como incorreta a decisão de governos anteriores em vender para um grupo internacional a Biobrás e, com isso, interromper a produção de insulina. Atualmente, 200 milhões de pessoas no mundo sofrem de diabetes e o número pode chegar a 380 milhões em 2025.
INOVAÇÃO
Na opinião do ministro, o Brasil precisa usar o poder de compra do governo para firmar uma política industrial e estimular a criação de empresas nacionais que produzam medicamentos. Segundo ele, o Brasil pode e deve utilizar a própria dimensão territorial para atrair investimento, gerar emprego, renda e inovação.
Padilha explicou que 43% do orçamento do Ministério da Saúde são utilizados na compra de medicamentos e apenas 5% dos remédios para câncer e doenças inflamatórias são produzidos pelo Brasil. “Passar a produzir no Brasil significa uma economia mensal de R$ 3 bilhões ao Ministério”, justifica.
GARGALO
O próximo desafio do Brasil, segundo cita o ministro, é a formação profissional. Padilha relatou que o Brasil registra uma média de 1,8 médico por mil habitantes, contra 3,2 e 2,7 médicos por mil habitantes na Argentina e na Inglaterra, respectivamente. O ciclo para obtenção de médicos formados com qualidade, cita, é entre 6 e 9 anos.
“Não se faz saúde sem o conjunto dos profissionais que sigam a necessidade do SUS. Nós precisamos enfrentar esse tema”, conclui.
(com informações e imagens do PT na Câmara)