17/03/2013

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Campo Democrático reúne 250 lideranças durante Plená

Cerca de 250 lideranças petistas e sindicais de 14 municípios da região de Crateús participaram da Plenária do Campo Democrático na região de Crateús. O encontro, que aconteceu no IFCE da cidade-pólo, no último sábado (15), contou com a presença do vice-presidente nacional e líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara Federal, deputado José Guimarães (CE), que abriu o encontro.

Além da conjuntura política nacional e estadual, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores debateram as medidas anunciadas pelo governo federal no combate à pior seca dos últimos 40 anos e o legado deixado pelo Partido dos Trabalhadores em 10 anos de governo democrático e popular na Presidência da República. O debate sobre a eleição para as direções nacional, estadual e municipal (PED 2013), no próximo dia 19 de novembro, também foi lembrada.

Além do vice-prefeito de Crateús, Mauro Soares (PT), e o deputado estadual Dedé Teixeira (PT) também marcaram presença os prefeitos Toiinho Contábil (Ipaporanga), Fabiano Lobo (Santa Quitéria) e Gonçalo (Nova Russas). A companheira Sonia Braga representou o diretório nacional do PT na mesa de debate e o companheiro Moisés Brás a Fetraece.

Os municípios de Ipaporanga, Crateús, Monsenhor, Nova Russas, Santa Quitéria, Catunda, Independência, Parambu, Poranga, Tamboril, Novo Oriente, Ipueiras, Tauá e Quiterianópolis participaram da plenária regional.

SECA

O líder do PT na Câmara também comentou as medidas emergenciais que vem sendo tomadas pelos governos federal e estadual. Na opinião de Guimarães, aumentar o número de cisternas de placa ou investir em sistemas de abastecimento d´água pode não ser suficiente para suplantar de imediato o abastecimento animal, e mesmo o asbatecimento humano em poucos dias, devido o baixo volume de chuva no sertão nordestino.

Afora o problema na distribuição do milho feito pela Conab, devido a burocracia, a principal ação do poder público deveria ser cavar novos poços artesianos e cacimbas para que o gado não continue a morrer. "Em 10 ou 15 dias, se não resolvermos o problema de abastecimento pode começar a haver mortes de agricultores e agricultoras", alertou.

Na opinião do líder, que também criticou a lentidão para concessão e renovação de crédito rural, os efeitos da pior estiagem prolongada dos últimos 40 anos só não são piores devido aos programas sociais iniciados pelo governo Lula, como o Bolsa Família, Garantia Safra e Bolsa Estiagem.