05/09/2011

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Apoio ao marco regulatório da Comunicação não pode s

As moções e resoluções do IV Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores foi objeto de destaque do deputado federal José Guimarães (PT), neste segunda-feira (05), na Câmara dos Deputados. De acordo com parlamentar cearense, que falou como líder do governo no Plenário da Câmara, em seus 25 anos de Partido dos Trabalhadores, ele nunca presenciou um evento de grandioso, de “caráter democrático e inovador”: tanto quanto ao número de delegados, sendo 1.350 inscritos e 1.231 participantes, quanto pela qualidade do debate, especialmente no que tange a política de alianças para 2012, a crise financeira mundial e as políticas do governo Dilma Rousseff.

 

“O que vimos lá foi um partido atualizado com o seu tempo; um partido que governou o Brasil durante oito anos, que governa agora com a Presidenta Dilma e que mantém seus laços históricos com a classe trabalhadora brasileira”, lembrou. “A experiência mundial é de que os partidos, quando chegam ao governo, se degeneram e perdem a sua capacidade de relação com os movimentos sociais e a sua identidade programática. Nosso partido não, muito pelo contrário, mostrou força e mostrou que partido é partido e que governo é governo”.

Para José Guimarães, os principais pontos da reforma estatutária foram a definição da a paridade entre homens e mulheres na composição das direções, delegações, comissões e cargos com funções específicas em secretarias; e a cota geracional de 20% de jovens, de 16 até 29 anos, que terão de estar contemplados em todas as chapas. “As mudanças, segundo ele, são decisões revolucionárias, que fazem “com que a questão de gênero possa ter espaço e, mais do que isso, possa constar de decisão congressual”.

Regulamentação da mídia

O parlamentar também afirmou que a imprensa ainda não compreendeu, por deter de uma “visão preconceituosa”, a abertura para o debate com a moção de apoio a favor do marco regulatório da Comunicação Social no Brasil, e que não poderia ser vista como “uma imposição”.

“Que a imprensa olhe para esse congresso não com posição preconceituosa, porque aprovamos uma moção que trata da regulamentação da mídia. Muito pelo contrário, isso tem que ser visto como um debate que precisamos fazer, jamais como imposição. Nós nascemos na democracia, somos fruto da liberdade de imprensa, somos produto daqueles que construíram uma imprensa livre, a democracia livre no País”, declarou.

Processo eleitoral

Para 2012, o Partido dos Trabalhadores irá buscar o fortalecimento do partido nos municípios brasileiros; garantindo, em primeiro lugar, “a governabilidade do governo da presidenta Dilma dentro e fora do Congresso”. “Tivemos divergência sobre isso. apareceram emendas que sinalizavam para um lado e para o outro. Mas, num conjunto, aprovamos aliança com todos os partidos da base, especialmente com o PMDB de V.Exa., na nossa elaboração estratégica para 2012.