09/08/2011
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Base governista define apoio às medidas anti-crise econômica
O governo está, sim, no caminho correto para enfrentar a crise econômica mundial e realizar as mudanças sociais que o País tanto precisa. Nesta terça-feira (09), a bancada governista demonstrou apoio às medidas adotadas pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) para enfrentar a recente crise nos mercados americano e europeu. “Todos temos a convicção de que hoje o Brasil está mais forte do que estávamos em 2008”, defendeu o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT /SP), ao lembrar a crise causada pela “bolha imobiliária” americana.
A manifestação veio durante a comissão geral, realizada no Plenário da Câmara dos Deputados, com o ministro da Fazenda, Ciência e Tecnologia (Aloísio Mercandante), além do ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, e o presidente da SR Rating, Paulo Rabello de Castro. Mesmo com os elogios à política cambial dos últimos oito anos, realizados pelo ex-ministro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a oposição criticou as medidas adotadas pelo Brasil ao falar em “política fiscal completamente equivocada”.
Para o vice-líder do governo da presidenta Dilma, José Guimarães, as críticas levantadas pela oposição “são as mesmas que vimos há três anos atrás” e “não refletem o real estado que a economia brasileira vive”. Ele lembrou as reservas internacionais do Brasil, hoje correspondentes ao valor de US$ 347 bilhões, mais de dez vezes do que o empregado pelo ex-presidente FHC, e as recentes políticas lançadas pelo governo, de fortalecimento da produção nacional e dos micro e pequenos empreendimentos.
“Parece que, para oposição, quanto pior para o País, melhor. O Brasil não pode mais conviver com uma oposição raivosa que torce pelo fracasso da nação”, argumentou lembrando da vitória do projeto petista em 2010. “Desta vez nem vamos entrar em crise, mas vamos aproveitar a oportunidade para ajudar o Brasil ser maior e mais forte”, completa o líder Vaccarezza.
Apoio
Para o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), o Congresso Nacional poderá ajudar o Brasil a tomar a direção certa, para um crescimento econômico com mais distribuição de renda, aprovando medidas que promovam um salto da economia. Ele demonstra confiança de que o País poderá, sim, se transformar na quinta economia mundial nos próximos anos e que o principal diferencial em relação aos países desenvolvidos, que estão em crise, é a consciência e compromisso da imensa maioria dos parlamentares no Congresso Nacional.
“Nós, [do] Congresso Nacional, podemos adotar todas as medidas para colocar o Brasil na rota de um salto de desenvolvimento: industrial, na ciência e tecnologia, nos serviços públicos e no âmbito da sociedade brasileira, de renda, de direitos e de qualidade de vida”, disse.
Teixeira destacou, ainda, as principais diferenças, “de quantidade e qualidade superior”, entre a política econômica do presidente Lula e de Fernando Henrique Cardoso. Dentre elas, a vulnerabilidade econômica do governo tucano versus a estabilidade adquirida no governo petista, as medidas de investimento anti-cíclicas, a presença do Estado na economia e a ampliação dos programas sociais, que garantiram a ascensão de 30 milhões de brasileiros à classe média.