28/02/2011
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Ministro lança campanha de combate à dengue em Fortaleza
O ministro da Fazenda, Alexandre Padilha, visitou, no último sábado (26), o município de Fortaleza. Dentre a agenda que cumpriu na capital cearense, o ministro participou de um café da manhã com o governador em exercício, Domingos Filho (PMDB), prefeitos e secretários municipais, e realizou uma coletiva para imprensa com a participação de agentes de Saúde de todo Estado.
Na bagagem, uma única mensagem: sensibilizar e mobilizar todos os setores da sociedade, público e privado, para o risco da doença. O risco é mais intenso em 16 estados e 14 capitais, incluindo Fortaleza e o Ceará, além dos outros oito estados nordestinos: Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Dentre as capitais que correm risco: Salvador, Cuiabá, Palmas, Rio, Maceió, Belém, Recife, Goiânia, Aracaju, Manaus, Boa Vista, Fortaleza, Vitória e Natal.
Dentre as medidas lançadas pelo Ministério da Saúde estão as notificações de suspeitas de dengue, que passaram de um prazo de uma semana para menos de 24h. A medida de notificação on-line é uma iniciativa do novo funcionário do ministério, Odorico Monteiro. "Não basta combater a dengue no local onde vivemos, é preciso reorganizar o sistema de saúde e, para isso, o governo conta com a colaboração de toda a sociedade", declarou Alexandre Padilha.
Como prevenir
Ainda de acordo com Padilha, menos de 20% dos focos onde o mosquito aedes aegypti deposita seus ovos estão fora das residências, incluindo locais de trabalho e moradias. O dado demonstra uma necessidade de mobilização das famílias e das comunidades no combate ao mosquito vetor da dengue.
Para colaborar no combate à dengue é fácil: basta evitar a água parada que se acumule em pneus, garrafas, tanques, latões, cisternas, vasilhames e qualquer recipiente que possa concentrar água parada. Para quem cuida de plantas, é importante acrescentar uma camada de areia abaixo dos potes plantas. Além disso, a mensagem é de conscientizar toda comunidade e realizar uma verdadeira mobilização na comunidade onde se vive.
