11/01/2011
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Ceará vive melhor cenário de desenvolvimento da história
Quem duvidou que um operário pudesse comandar uma grande alavancada do crescimento econômico teve "de calar boca" e observar números nunca antes vistos na história do Brasil. Em oito anos de governo Lula, a taxa média de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) saltou de 2,5%, no período de 1994-2003, para 4,5%. É quase o dobro, e promete subir.
No Ceará, com o forte apoio do governador Cid Gomes (PSB), reconduzido ao cargo nas últimas eleições, o crescimento do PIB de 2010 foi recorde: 6,5%, maior do que a média nacional e o segundo maior do país. Números avultantes que demonstram a seriedade de um projeto de Ceará para frente. Em quatro anos, o governador construiu e reformou mais estradas do que a soma de todos os governadores juntos, investiu R$ 887,8 milhões em segurança e construiu 138 escolas profissionalizantes para acompanhar a onda de desenvolvimento nacional.
Nos próximos anos, este crescimento promete ser ainda maior. É que estão previstas a entrega de obras como o Metrô de Fortaleza (Metrofor), em 2011, a primeira etapa, e em 2014, a segunda etapa; a Transposição do Rio São Francisco, em 2012; a siderúrgica, a refinaria e a dragagem do Porto do Pecém, obras que fazem parte da ampliação da capacidade e da potencialidade do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), e que, juntas, devem estar concluídas até 2016.
Trata-se de uma completa inversão de perfil do Estado, que antes possuía investimentos de pequeno vulto e agora passa a ser um grande centro de desenvolviento. "É isso que temos assistido mais recentemente no País e, particularmente, aqui no Nordeste, quando o sentimento geral traduz a opção pelo crescimento econômico impulsionado pelos maciços investimentos que vêm sendo conduzidos pelo Governo Federal e pelos Estados", defende, em artigo, o economista Adriano Sarquis.
Planejamento
Não se trata apenas de um crescimento sem foco, mas com planejamento e e logística. Se, por um lado, o governo investiu em quatro anos 1% do PIB brasileiro em programas de transferência de renda, como o Bolsa Família e R$ 481 bilhões no crédito agrícola, apenas nos últimos dois anos, Lula garantiu, pelo outro, obras estruturantes que possuem a capacidade de mudar o cenário nordestino, descentralizando o crescimento econômico do eixo Sul-Sudeste. Criou, de um lado, sub-espaços econômicos e olhando para o futuro um impacto importante na logística regional.
"Ao lado da ampliação e modernização dos portos de Itaqui (MA), Suape (PE) e Pecém (CE), cuja capacidade operacional vai demandar um maior volume de cargas proveninentes de outras regiões do País, a Transnordestina, vai ligar as áreas dinâmicas do interior do Noredeste, produtoras de grãos, frutas e gesso com os portos do Pecém e de Suape", defende o economista.
"Além disso, a integração estratégica da Transnordestina com a ferrovia Norte-Sul, vai viabilizar o escoamento da produção da riqueza produzida no Centro-Oeste do País, através dos principais portos nordestinos, que apresentam condições operacionais bem melhores que as de qualquer outro porto do país, além da localização estratégica mais próxima aos mercados americano e europeu", completa.
Opinião
Para o deputado federal José Guimarães (PT), que se tornou líder da bancada cearense no governo Lula e é o segundo mais votado no Estado, o Brasil está no rumo certo para uma grande alavancada do crescimento nos próximos quatro anos de governo da presidenta Dilma Rousseff (PT).
"A experiência do governo Lula de ter implantado o Fome Zero é uma experiência que deu certo, especialmente com o papel dos bancos públicos, como o Banco do Nordeste, no financiamento do crédito agrícola do pequeno ao médio produtor", afirma o parlamentar.
De fato, os números do Instituto de Pesquisas Avançadas (Ipea) demonstram que o combate à pobreza não teve apenas como foco os programas de trasferência de renda, como o Bolsa Família, responsável por tirar apenas 20% dos 30 milhões de brasileiros da linha da pobreza, mas o crédito bancário foi fundamental para expandir micro-dinâmicas regionais.
"O desafio, agora, é nao só consolidar as obras estruturantes que os cearenses tanto querem e precisam, mas fazer o PAC da Dilma (de combate à pobreza). Ela não só começa muito bem, mas também em sintonia com ela está o governo Cid", conclui.