10/03/2010
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Indústria cearense apresenta crescimento em janeiro
A indústria cearense teve o segundo melhor desempenho nacional no período de dezembro de 2009 para janeiro de 2010, com crescimento de 5,4% - mesmo índice de Pernambuco – e atrás apenas do Espírito Santo. O percentual é bem superior à média nacional, que ficou com 1,1%. Em relação a janeiro de 2009 (série sem ajuste), a atividade industrial cresceu em todas as áreas, com destaque para Espírito Santo (48,5%), Amazonas (33,9%), Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%), que ficaram acima da média nacional (16,0%) e nordestina (11,5%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda de acordo com o IBGE, em janeiro de 2010, a produção industrial do Ceará ajustada sazonalmente cresceu 5,4% em relação ao mês imediatamente anterior, quinta taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período expansão de 18,8%. Com isso, o índice de média móvel trimestral avançou 4,1% entre os trimestres encerrados em dezembro e janeiro, assinalando o sexto resultado positivo seguido, acumulando acréscimo de 14,1% no período.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria cearense cresceu 16,7%, ritmo mais intenso que o do último trimestre de 2009 (4,7%). O acumulado nos últimos doze meses recuou 2,2%, após queda de 3,8% em dezembro, prosseguindo com a trajetória ascendente desde outubro de 2009 (-5,9%).
No indicador mensal, a indústria cearense registrou crescimento pelo terceiro mês consecutivo. Para a formação da taxa de 16,7% contribuíram positivamente cinco das dez atividades industriais pesquisadas, com destaque para têxtil (40,2%), por conta da maior fabricação de tecidos e fios de algodão. Vale citar também calçados e artigos de couro (50,4%), em razão do aumento na produção de calçados de plástico e de couro, ambos para uso feminino; e produtos químicos (33,5%), em função do incremento nos itens vacinas para medicina veterinária e tintas e vernizes para construção. Por outro lado, os maiores impactos negativos vieram de alimentos e bebidas (-2,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,2%), por conta, respectivamente, da queda na produção de castanha de caju beneficiada; e de transformadores.
Indústria Nacional
Na comparação janeiro 10/ janeiro 09, o país cresceu 16,0% e houve altas em todos os locais, refletindo a ampliação do ritmo produtivo e a baixa base de comparação, por conta das férias coletivas e das paralisações não programadas em vários setores em janeiro de 2009. Com avanços acima da média nacional destacaram-se: Espírito Santo (48,5%), Amazonas (33,9%), Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%). As demais altas foram em São Paulo (15,6%), região Nordeste (11,5%), Rio de Janeiro (10,7%), Paraná (10,4%), Santa Catarina (7,9%), Pará (5,8%) e Pernambuco (1,2%).
Houve aceleração evidente também no confronto do último trimestre de 2009 com janeiro de 2010, ambas as comparações contra igual período do ano anterior: treze dos quatorze locais mostraram altas, acompanhando o índice nacional, que passou de 5,8% no quarto trimestre do ano passado para 16,0% em janeiro. Nesse tipo de confronto, Espírito Santo, que acentua a expansão de 18,6% no quarto trimestre de 2009 para 48,5% em janeiro, Amazonas (4,5% para 33,9%) e Minas Gerais (de 6,8% para 28,8%) apontaram os maiores ganhos, enquanto Pernambuco (de 4,7% para 1,2%) assinalou a única redução no ritmo de crescimento.
Coordenadoria de Imprensa do Governo com informações do IBGE