19/01/2010

Imprimir notícia

Compartilhe esta postagem:


Deputado Guimarães elogia preservação dos investimentos do

O Plenário do Congresso aprovou, após intensas negociações entre governo e oposição, o substitutivo do relator-geral do Orçamento, deputado Geraldo Magela (PT-DF), ao projeto de lei orçamentária para 2010. O texto aprovado reduz de 30% para 25% o percentual que o governo poderá remanejar dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sem autorização do Parlamento. Esse remanejamento era sobre o total de recursos do PAC e passa a ser sobre cada obra.

NEGOCIAÇÃO – Na avaliação do deputado José Guimarães (PT-CE), vice-líder do PT na Câmara e coordenador da bancada federal cearense, o governo agiu corretamente ao negociar com a oposição. O parlamentar avalia que as concessões feitas pelo governo não representam um impacto negativo significativo para o País. O governo compreendeu bem a necessidade de negociar. Além disso, as adequações não comprometem os investimentos do PAC. “O importante é que preservamos os principais investimentos do governo nas áreas de saúde, educação e nos programas sociais”, disse Guimarães.

O líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), comemorou a aprovação e disse que 2010 será o ano do desenvolvimento. "A aprovação do Orçamento é uma vitória do País. A oposição fez muitas exigências, mas dentro do limite, conseguimos fechar um acordo. Votamos o orçamento e agora vamos trabalhar para o bem do Brasil, com desenvolvimento econômico, distribuição de renda e criação de empregos. 2010 será um ano de recordes de desenvolvimento econômico no Brasil", concluiu.

OS NÚMEROS DO ORÇAMENTO – Os parlamentares aprovaram um Orçamento de R$ 1,856 trilhão para 2010, deste total R$ 596,2 bilhões vão para rolagem da dívida, ficando para as despesas dos três Poderes, do Ministério Público e repasses constitucionais para estados, Distrito Federal e municípios um montante de R$ 1,260 trilhão. A diferença entre o valor proposto pelo governo e o aprovado pelo Congresso, após as reestimativas de receita, é de R$ 23,77 bilhões.

INDICADORES PARA 2010 – O Orçamento aprovado prevê um crescimento econômico de 5%; inflação (IPCA) 4,45% ; superávit 2,15% do PIB; e a cotação do dólar (dezembro) em R$1,75.

PRINCIPAIS DESPESAS – O texto garantiu para despesas com pessoal e encargos sociais R$ 183,75 bi ; despesas correntes R$ 588,92 bi; juros e encargos da dívida; R$ 110,40 bi; amortizações da dívida R$ 757,16 bi; investimentos diretos R$ 57,53 bilhões; investimentos das estatais R$ 94,40 bilhões e para os Fundos de Participação -transferências constitucionais para estados, Distrito Federal e municípios R$ 156,3 bilhões.

SALÁRIO MÍNIMO – Ficou assegurado no Orçamento recursos para permitir a elevação do salário mínimo de R$ 465 para R$ 510, a partir de janeiro de 2010. O valor representa um reajuste nominal de 9,7%. O presidente Lula ainda precisa editar uma medida provisória, até o final deste mês, fixando o valor do salário mínimo.


Fonte: Tribuna Bancária