25/11/2009

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Indicadores sociais: Ceará avança mais que o Brasil e o NE

A média relativa dos indicadores sociais do Ceará vem apresentando um crescimento contínuo e considerável entre 1998 e 2008, onde ser verifica uma melhora da situação cearense em relação aos padrões nacional. A informação é do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) e consta no relatório dos indicadores sociais do Estado de 2008. Para a elaboração dos dados foram utilizadas informações coletadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Assim é possível constatar que o Estado já possui, em termos gerais, um nível social melhor que o Nordeste e vem avançando no sentido de reduzir as disparidades em relação ao Brasil”, ressalta o relatório do Ipece. Em 2008, o Ceará apresentava uma população de 8.472.231 habitantes, representando aproximadamente 15,8% da população do Nordeste e 4,5% da população do Brasil.


Um dos principais avanços, segundo os estudos, é a maior redução do indicador da taxa de mortalidade infantil verificada no período de 1998 a 2008, passando de 55,43 óbitos por cada 1.000 nascidos vivos em 1998, para 28,60 óbitos. Ou seja uma redução de 48,40%, reduzindo quase que pela metade ao longo desses anos, representando uma queda de 26,83 mortes. A redução da taxa no Ceará foi a maior verificada no Brasil. Quanto à expectativa de vida, ela aumento no período de 69,20 anos para 70,60 anos, maior que a da região (70,10 anos) e menor que a do Brasil (73 anos). No Ceará, a desigualdade de renda (índice Gini) tem caído e passou a ser inferior ao do Brasil: Ceará com 0, 537; Brasil 0,545; e Nordeste com 0,557.


Entre os demais destaques do período estão a redução da taxa de analfabetismos (-35,50%), da percentagem da população sem rendimento (-36,76%), do índice Gini ou desigualdade de renda (-12,89%), da proporção de pessoas em situação de extrema pobreza (-47,50%), do percentual do analfabetismo funcional (-29,79%) e da proporção de pessoas pobres (-26,11%). Ainda conforme o relatório, percebe-se o aumento do abastecimento de água adequada que passou, no período, de 56,9% em 1998 para 80,7% em 2008. dessa maneira, o Ceará, que se encontrava em um patamar inferior em relação ao Nordeste e ao Brasil, “foi capaz de superar a média nordestina e aproximar-se ainda mais na média nacional em 2008”. Ainda na área de infraestrutura, o Ceará superou o Brasil no índice de população com acesso a anergia elétrica, 92,8%, sendo o Brasil com percentual de 91,7% e o Nordeste com 89,4%.


Os 22 indicadores sociais são: urbanização, água, esgoto, taxa de mortalidade, expectativa de vida, escolaridade, analfabetismo, analfabetismo funcional, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, taxa de ocupação, taxa de desemprego, população ocupada sem rendimento, população que ganha até dois salários mínimos, índice Gini (diferença entre rendimento dos mais pobres e mais ricos), relação entre população rica e população mais pobre, renda dos mais ricos, renda dos mais pobres, renda domiciliar per capita, proporção de pobres e proporção de indigentes. Relatório completo no www.ipece.ce.gov.br.


Fonte: Portal do Ceará