01/06/2009
Compartilhe esta postagem:
Programas sociais: 5,7 milhões no CE são dependentes
Um total de 5,7 milhões de cearenses dependem de recursos de programas assistenciais do Governo. O levantamento é do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que divulgou nesta semana uma planilha atualizada até abril com os repasses de recursos para o Estado. Até o fim deste ano o Ceará deverá receber R$ 2,16 bilhões de reais em repasses para esses programas assistenciais do governo.
Os recursos se referem aos programas de transferência de renda, os programas de assistência social e aos programas de segurança alimentar. O carro chefe continua sendo o Programa Bolsa Família, que somente no Estado atende a 909,3 mil famílias e já destinou este ano R$ 397,5 milhões para o Ceará. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o valor total para o Ceará para 2009, somente com o bolsa família é de R$ 954 milhões, o que dá uma média de R$ 79,5 milhões por mês.
Segundo o coordenador da bancada do Ceará no Congresso, deputado José Guimarães (PT-CE), que esteve nesta semana no Ministério do Desenvolvimento acompanhando o desembolso dos recursos para o Ceará, o Estado continua sendo um dos maiores beneficiários dos recursos dos programas assistenciais do governo na Região Nordeste.
Em todo o Brasil o gasto do governo com o bolsa família para 2009 está projetado em R$ 11,5 bilhões, para o atendimento de 11,2 milhões de famílias. Se por um lado Guimarães comemora o fato de que esta é a maior liberação de recursos federais para programas assistências no Estado ele reconhece que é preocupante que ainda 52% da população cearense se encontre em condições miseráveis e que 5.7 milhões de cearenses dependam da renda de programas assistenciais.
´São os dois lados de uma mesma moeda. De um lado a satisfação com a liberação de recursos, com o empenho do governo em ajudar o Ceará que nunca recebeu tanto dinheiro como agora. O outro lado a necessidade urgente de ações de geração de emprego e renda para reverter a situação de necessidade do Estado´, avaliou.
Segundo o levantamento do Ministério, o Ceará tem 25,4 mil crianças no PET, o que representa R$ 2,6 milhões e 41,2 mil beneficiários do Projovem Adolescente, que recebem recursos de R$ 8,4 milhões.
DEPUTADO CONFIRMA
Recursos estão sendo liberados pela União
Brasília. O deputado José Guimarães, coordenador da bancada do Ceará no Congresso, aproveitou o momento de divulgação dos recursos investidos pelo governo federal em programas assistenciais para desmentir as declarações da oposição de que o governo não está liberando os recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Segundo ele, o investimento em obras do PAC, na capacitação profissional e nas áreas de comércio, turismo e agricultura familiar são as medidas emergenciais que devem estar em pauta para combater o desemprego e a condição de miséria da população cearense.
Ele lembrou que obras como a Siderúrgica, a Refinaria, a Transnordestina são de longo prazo, exigem a capacitação profissional, mas não geram empregos imediatos.
´A oposição, quando acusa o governo de só ter investido 3% dos recursos do PAC até agora só consideram os investimentos feitos com os recursos do OGU (Orçamento Geral da União). No caso do Ceará, os investimentos do OGU são destinados apenas a estradas, ao Metrofor e ao saneamento. Todas as obras importantes do PAC, como a Siderúrgica, a Refinaria, o Canal das Águas e a Transnordestina recebem recursos das empresas estatais´, afirmou.
Segundo o deputado petista, até o momento o Estado do Ceará já recebeu um total de R$ 1.5 bilhão de investimento do PAC nestas obras. ´São valores que não podem ser ignorados na atual situação´, disse José Guimarães.
Os recursos se referem aos programas de transferência de renda, os programas de assistência social e aos programas de segurança alimentar. O carro chefe continua sendo o Programa Bolsa Família, que somente no Estado atende a 909,3 mil famílias e já destinou este ano R$ 397,5 milhões para o Ceará. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, o valor total para o Ceará para 2009, somente com o bolsa família é de R$ 954 milhões, o que dá uma média de R$ 79,5 milhões por mês.
Segundo o coordenador da bancada do Ceará no Congresso, deputado José Guimarães (PT-CE), que esteve nesta semana no Ministério do Desenvolvimento acompanhando o desembolso dos recursos para o Ceará, o Estado continua sendo um dos maiores beneficiários dos recursos dos programas assistenciais do governo na Região Nordeste.
Em todo o Brasil o gasto do governo com o bolsa família para 2009 está projetado em R$ 11,5 bilhões, para o atendimento de 11,2 milhões de famílias. Se por um lado Guimarães comemora o fato de que esta é a maior liberação de recursos federais para programas assistências no Estado ele reconhece que é preocupante que ainda 52% da população cearense se encontre em condições miseráveis e que 5.7 milhões de cearenses dependam da renda de programas assistenciais.
´São os dois lados de uma mesma moeda. De um lado a satisfação com a liberação de recursos, com o empenho do governo em ajudar o Ceará que nunca recebeu tanto dinheiro como agora. O outro lado a necessidade urgente de ações de geração de emprego e renda para reverter a situação de necessidade do Estado´, avaliou.
Segundo o levantamento do Ministério, o Ceará tem 25,4 mil crianças no PET, o que representa R$ 2,6 milhões e 41,2 mil beneficiários do Projovem Adolescente, que recebem recursos de R$ 8,4 milhões.
DEPUTADO CONFIRMA
Recursos estão sendo liberados pela União
Brasília. O deputado José Guimarães, coordenador da bancada do Ceará no Congresso, aproveitou o momento de divulgação dos recursos investidos pelo governo federal em programas assistenciais para desmentir as declarações da oposição de que o governo não está liberando os recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Segundo ele, o investimento em obras do PAC, na capacitação profissional e nas áreas de comércio, turismo e agricultura familiar são as medidas emergenciais que devem estar em pauta para combater o desemprego e a condição de miséria da população cearense.
Ele lembrou que obras como a Siderúrgica, a Refinaria, a Transnordestina são de longo prazo, exigem a capacitação profissional, mas não geram empregos imediatos.
´A oposição, quando acusa o governo de só ter investido 3% dos recursos do PAC até agora só consideram os investimentos feitos com os recursos do OGU (Orçamento Geral da União). No caso do Ceará, os investimentos do OGU são destinados apenas a estradas, ao Metrofor e ao saneamento. Todas as obras importantes do PAC, como a Siderúrgica, a Refinaria, o Canal das Águas e a Transnordestina recebem recursos das empresas estatais´, afirmou.
Segundo o deputado petista, até o momento o Estado do Ceará já recebeu um total de R$ 1.5 bilhão de investimento do PAC nestas obras. ´São valores que não podem ser ignorados na atual situação´, disse José Guimarães.
Fonte: Diário do Nordeste
