26/03/2009
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Habitação: Guimarães rebate críticas da oposiç
O deputado José Guimarães (PT-CE) subiu na tribuna do Plenário da Câmara nesta quinta-feira (26) para defender o programa habitacional, Minha Casa Minha Vida, lançado nesta quarta-feira pelo governo Lula. O petista rebateu criticas da oposição quanto ao suposto caráter eleitoreiro do programa e reafirmou o compromisso do presidente Lula com a população mais pobre do País. “O Programa pretende aquecer a economia brasileira e enfrentar o problema do déficit habitacional no nosso País. Serão cerca de R$ 35 bilhões de reais para garantir a construção de 1 milhão de moradias populares. Deste total, 400 mil moradias serão destinadas para famílias que recebem de zero a 3 salários mínimos”, afirmou o petista.
De acordo com o parlamentar, o desespero da oposição se deve ao fato de que o governo Lula revolucionou a vida econômica do País e promoveu a distribuição de renda, algo nunca visto antes. “Será que trabalhar pelo Brasil e enfrentar o problema da crise é campanha eleitoral? É uma postura desesperada de uma oposição que torce pelo quanto pior melhor. Felizmente o Governo lançou importantes programas, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Sem esses investimentos o País estaria em situação critica devido à crise”, destacou.
Guimarães defendeu a legitimidade do governo de lançar programas de investimentos e disse que não é viável antecipar a disputa eleitoral de 2010. “O programa foi lançado pelo Presidente da República, e não pela Ministra Dilma Rousseff. Não entendo o motivo de tanta preocupação com a ministra. Trata-se de um programa de Governo, e a Ministra tem cumprido seu dever, que é trabalhar pelo País, como vem trabalhando. O País precisa funcionar. Não podemos antecipar o debate eleitoral. Temos que manter o País funcionando”, disse.
Emprego – Assim como o PAC, Guimarães espera que o programa estimule a criação de milhares de postos de emprego em todo o País. “Não tenho a menor dúvida de que esse programa vai ser fundamental para as cidades brasileiras, principalmente para as populações mais carentes. O Estado tem de subsidiar moradia popular, principalmente para as famílias de baixa renda. É fundamental que todos nós discutamos essa matéria. Se o programa não resolver de imediato o problema do déficit habitacional de mais de 7 milhões de moradias no País, creio que pelo menos vai diminuí-lo, com a construção, em 2 ou 3 anos, de 1 milhão de moradias”, afirmou.
Programa - O objetivo do plano serão as famílias de baixa e média renda, que ganham até dez salários mínimos, que é de R$ 465. Do total de 1 milhão de casas que serão construídas, 400 mil serão destinadas às famílias com uma renda de até três salários mínimos. Outras 200 mil casas serão para famílias com renda de entre três e quatro salários mínimos, 100 mil para as que têm uma renda de entre quatro e cinco salários, enquanto outras 100 mil serão para aquelas que recebem entre cinco e seis salários mínimos. As outras 200 mil casas serão para famílias com entre seis e dez salários mínimos.
Assessoria de Comunicação Social