18/03/2009

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Dilma inaugura Eixão das Águas no Ceará

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, participa nesta quinta-feira no Ceará da inauguração dos trechos 2 e 3 do Eixão das Águas. O projeto leva água do açude Castanhão para o sistema de abastecimento da Grande Fortaleza e para o Complexo Industrial do Pecém. A data escolhida para a inauguração, dia 19 de março, é uma alusão ao padroeiro do estado, São José.

Durante a inauguração, Dilma Rousseff vai assinar a ordem de serviço para a construção do último trecho. A solenidade está marcada para as 10h, na cidade de Pacajus.

O deputado José Guimarães (PT-CE) participa da inauguração. Segundo ele, “trata-se da maior obra hídrica já realizada no Ceará”. “É uma obra que, além da importância hídrica, tem uma importância econômica muito grande, principalmente para as comunidades fixadas nas margens do canal. Mais de duas mil famílias serão beneficiadas com irrigação e abastecimento”, afirmou.

Guimarães destacou que o Eixão das Águas é um projeto importante não apenas para o Ceará, mas para todo o Nordeste. “O governo federal está fazendo a maior obra hídrica de todos os tempos no Nordeste. Está integrando o Vale do São Francisco com Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará. A importância econômica e social é muito grande. O governo do Ceará e o governo federal investiram em parceria mais de R$ 300 milhões”, disse.

O deputado elogiou o empenho da ministra Dilma Rousseff em priorizar o Nordeste nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Não se trata de campanha eleitoral. Trata-se de por em prática um discurso que era feito há 100 anos e nunca havia se concretizado, que é tratar o Nordeste como uma questão nacional. É a região que vai receber o maior aporte de recursos do PAC. Dos R$ 636 bilhões do programa, R$ 250 milhões vão para o Nordeste”, afirmou.

Além da interligação de bacias, o governo federal investiu em obras como as refinarias de petróleo, os estaleiros para a construção de embarcações, a duplicação da BR-101 e a ferrovia Transnordestina. “A ministra Dilma Rousseff sabe que, sem obras estruturantes, o Nordeste não tem viabilidade. Não se trata de combater a seca, trata-se de conviver com ela”, disse.

 

 

Agência Informes