13/01/2009

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Em abril, consumidores poderão trocar de plano de saúde sem nova c

Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publica nesta semana resolução normativa que garante mobilidade a usuários dos planos individuais e familiares de saúde. Com isso, eles poderão trocar de operadora sem cumprir novos prazos de carência para fazer consultas, cirurgias e outros procedimentos médicos. A norma da portabilidade passa a valer 90 dias após a publicação, prevista para sexta-feira (16).
            Atualmente, as operadoras podem estabelecer (conforme a Lei 9.656, de 3 de junho de 1998) prazo de até dois anos para prestar atendimento a doenças e lesões preexistentes; 300 dias para parto e 180 dias para consultas, cirurgias e internações – para urgência e emergência, a carência não pode ser superior a 24 horas          

            Para o deputado José Guimarães (PT-CE) a medida é extremamente necessária e trará segurança aos usuários de planos de saúde. “Os planos de saúde atualmente só visam o lucro. Essa medida institui uma proteção aos usuários, que poderão migrar de plano de saúde a qualquer momento. Da forma como está hoje, os usuários ficam à própria sorte”, afirmou.

            Guimarães acredita que a medita também influencie nos preços pagos por planos de saúde. “A resolução abre o sistema para o ingresso de novas empresas e dá transparência para os usuários. Com isso, poderá haver redução de preços e melhoria dos serviços prestados”, afirmou.

            Concorrência -  Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo Almeida, que representa as operadoras de planos de saúde, a medida é “adequada” e vai gerar “concorrência sadia” entre as operadoras. “As empresas vão ter que se desdobrar para oferecer melhores serviços e melhores preços e, assim, fidelizar os clientes.”
            subsecretário adjunto dos Direitos do Consumidor do Estado do Rio de Janeiro, José Teixeira Fernandes, considerou a resolução da ANS “um grande passo”, pois, segundo ele, “a carência era um artifício que servia para amarrar o cliente ao plano de saúde”..
            rnandes alertou, no entanto, que os usuários dos planos de saúde devem analisar a relação custo-benefício quando mudarem de operadora: “O consumidor não deve ficar atento ao preço e deve se lembrar do atendimento.”

 

Assessoria de Comunicação Social com Agência Brasil