31/10/2008
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Obras do PAC não serão afetadas pela crise, garante ministra Dilma
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse, nesta quinta-feira (30), durante a apresentação do quinto balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que, mesmo com a crise internacional, os investimentos do governo e da iniciativa privada no programa sustentarão o crescimento do país nos próximos anos. Dilma afirmou que o investimento é crucial e que o PAC mantém uma "agenda positiva" para o país.
"O Brasil tem condições de manter o crescimento, que pode ser em um nível um pouco menor, apesar da crise internacional. O PAC sustenta o investimento e o ritmo de crescimento", afirmou. Dilma ressaltou que o investimento em infra-estrutura não deverá ser tão afetado pela crise, por ser de médio e longo prazo. Ela disse não haver problema de crédito para essas obras e lembrou que o governo está atento a essa questão.
O deputado José Guimarães (PT-CE) acompanhou a divulgação do relatório na Casa Civil e disse que ficou bastante aliviado com a notícia de que o Governo Federal não fará nenhum corte nos investimentos do PAC. “A ministra deixou claro que não haverá corte nos investimentos. Isso garantirá que a crise econômica mundial não irá afetar o crescimento e o desenvolvimento do País. Os investimentos do PAC estão fazendo a diferença na economia brasileira, melhorando a qualidade de vida das pessoas, principalmente para a população do Nordeste”, afirmou.
Na avaliação do parlamentar, os dados apresentados pela ministra não deixam dúvida de que o governo está determinado a fazer do PAC um divisor de águas para o desenvolvimento. “Este relatório demostra que todas as obras do programa estão em um ritmo satisfatório”, disse.
Relatório
Segundo relatório do governo, R$ 10,4 bilhões foram empenhados para as obras do PAC entre o início de janeiro e 23 de outubro deste ano, o que representa um percentual 34% maior do que no mesmo período de 2007. Neste ano, foi pago um valor total de R$ 8,2 bilhões.
Das 2.198 ações monitoradas pela equipe da ministra Dilma, 83% estão em ritmo adequado e receberam o selo verde; 7% estão em situação que “requer atenção”, e receberam o selo amarelo; e 1% está com o selo vermelho, de preocupante. Os 9% restantes referem-se às obras já concluídas.
Somente neste mês de outubro, o governo executou R$ 15,6 bilhões em pagamentos a empresas responsáveis por obras incluídas no PAC. Esse valor é 3,5 vezes maior que o registrado em outubro de 2007, segundo o relatório. Já foram executados R$ 8,22 bilhões de março de 2007 a 23 de outubro deste ano. No acumulado de 2008, até 23 de outubro, a dotação total para o PAC foi de R$ 17,9 bilhões.
Assessoria de Comunicação Social