01/10/2008

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Novo Recorde: Aprovação a Lula no Nordeste atinge 92%

A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não pára de crescer. Mesmo com um desgaste natural de um segundo mandato, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, Lula voltou a bater novo recorde de avaliação. O presidente é aprovado por 80% da população entrevistada. No Nordeste, o índice do presidente Lula é ainda maior, com aprovação de 92%.

A confiança da população brasileira no presidente também é alta e chegou a 73%, enquanto o governo de Lula também atinge alto grau de aprovação: 69%. O Ibope entrevistou 2002 eleitores em 141 municípios do País, entre os dias 19 e 22 de setembro. A pesquisa CNI/Ibope tem margem de erro de 2%.

Na pesquisa realizada em junho, o índice de aprovação do presidente era de 72%. Entre os assalariados que recebem até um salário mínimo, Lula conta com o aval de 87%. Entre todos os pesquisados, apenas 17% desaprovam a atuação do presidente da República.

Desde que assumiu o Palácio do Planalto, em 2003, o desempenho do governo registrou sua melhor pontuação, com 69%. Para 23% dos pesquisados, a administração Lula é regular e somente 8% classificam como ruim ou péssima.

Em comparação com outros governos, o governo Lula perde para o governo do ex-presidente e atual senador José Sarney (PMDB-AP), que em 1986 registrou uma aprovação de 72%. A nota média do governo Lula também bateu recorde desde a posse. Os brasileiros deram nota 7,4 para o presidente em uma escala de zero a 10. Em março, Lula recebeu nota 7.

Além da questão da estabilidade econômica, a alta popularidade do presidente e aprovação do governo é atribuída, sustentam especialistas, pela exposição do presidente durante a campanha eleitoral, na qual nem a oposição tem coragem de atacar o presidente.

Explicações

O otimismo gerado pela descoberta da camada pré-sal, que pode transformar o Brasil em um dos maiores produtores mundiais de petróleo, é o novo elemento que impulsiona a boa avaliação do governo Lula e sua popularidade. A avaliação é do diretor da CNI, Marco Antonio Guarita.

‘‘São três os fatores que explicam o resultado: O desempenho da economia, a reversão da trajetória da inflação e o otimismo associado ao potencial de exploração do petróleo com o pré-sal’’, disse. ‘‘O ânimo da população brasileira em relação ao futuro da economia ainda não sofreu qualquer impacto pela crise econômica internacional’’, afirmou Guarita.

Com informações de agências