24/06/2008

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Programas sociais atenderão 62 milhões de brasileiros em 2008

A redução das desigualdades sociais no Brasil, durante o governo Lula, é uma realidade comprovada a cada avaliação. Os números divulgados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), esta semana, apontam uma queda de 7% da desigualdade de renda, entre 2002 e 2008. A melhora, segundo o Ipea, se deu porque a recuperação da renda dos mais pobres foi quase cinco vezes maior que a recuperação da renda dos mais ricos. E se depender da determinação política do Governo Federal, esses números tendem a melhorar.

Segundo informou o deputado José Guimarães (PT-CE), em pronunciamento nesta terça-feira (24-06), os programas de transferência de renda, apontados como principais responsáveis por essa mudança na realidade social, investirão, somente este ano, R$ 24,6 bilhões e atenderão mais de 62 milhões de brasileiros, correspondendo a 33% da população. Os números são do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Guimarães ressaltou que esses programas são os grandes responsáveis pela melhoria dos indicadores sociais, principalmente no Nordeste. “No Ceará, por exemplo, vamos receber, dos programas sociais do Governo Federal, R$ 1,63 bilhão de reais, que atenderão 4,5 milhões de pessoas. É um número expressivo e os resultados são inquestionáveis”, disse.

Outras ações
O parlamentar fez questão de destacar que além do valor pecuniário do Bolsa Família, outras iniciativas garantem a melhoria da qualidade de vida no interior. “São ações como o Banco de Alimentos, construção de cisternas de placa e compra antecipada da safra, que compõem o Sistema Nacional de Segurança Alimentar, um dos grandes responsáveis, ao lado do aumento real do salário mínimo, pela redução das desigualdades sociais em nosso país”, afirmou Guimarães.

Para o petista, é importante divulgar para o país inteiro que está havendo no Nordeste uma “revolução social”. “Somando esses esforços às grandes obras estruturantes incluídas no PAC, não tenho a menor dúvida de que o Brasil caminha para o desenvolvimento sustentável, com distribuição de renda e melhoria da qualidade de vida de todos”, concluiu.