19/06/2008
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Energia eólica é viável para o Brasil, defende Guimar&atild
Os deputados José Guimarães (PT-CE) e Paulo Teixeira (PT-SP) defenderam, em debate realizado pelo Banco do Nordeste, em Fortaleza, que o Brasil explore seu potencial de geração de energia eólica.
Durante o encontro, que também contou com a presença de governadores de cinco estados, empresários e parlamentares discutiram a necessidade de o governo brasileiro criar um marco regulatório para permitir que empresas privadas obtenham concessões para investir na geração de energia obtida a partir da força dos ventos do país.
Para o deputado José Guimarães, não há motivos para que o Brasil não explore esse potencial energético. "É uma fonte renovável importante para o suprimento das energias geradas por nossas hidrelétricas. O Brasil tem uma previsão de crescimento econômico de 5% ao ano. Para que isso ocorra o país precisa assegurar mais geração de energia. Apagão nunca mais", afirmou. Guimarães ressaltou o potencial da região Nordeste na geração de energia eólica e disse que a decisão do governo de emitir concessões de exploração na área é positiva.
Além de uma nova fonte de energia limpa e renovável, o investimento em energia eólica poderia ser estratégico para o desenvolvimento sócio-econômico do Nordeste, já que a região apresenta um grande potencial nessa área. O Ministério de Minas e Energia já anunciou um leilão de energia eólica para janeiro.
Em pronunciamento na Câmara, o deputado Paulo Teixeira ressaltou que a reunião serviu para derrubar mitos a respeito da viabilidade de investimentos em energia eólica. "Na reunião, derrubamos dois mitos, o primeiro é que essa energia é cara. Ela não é cara e cabe na tarifa brasileira. É mais barata do que energia de fonte nuclear e do que energia térmica, seja a gás ou a diesel. Portanto, cabe na matriz energética brasileira", explicou o petista. Outro mito derrubado, segundo ele, é de que a energia eólica teria um fator de capacidade baixo. "Isso não é verdade. Os empreendimentos existentes têm um fator de capacidade alto. Os primeiros empreendimentos já têm um fator de capacidade de 35%, acima do que se esperava em relação à energia eólica", afirmou.
Com informações são da Agência Informes