07/08/2013

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Contratação de 1000 médicos garantirá atendimento a

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, rebateu as críticas feitas ao resultado da primeira rodada do programa Mais Médicos na manhã desta quarta-feira (07), durante reunião com o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), e o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN) onde discutiu a estratégia do governo para aprovar o programa Mais Médicos. De acordo com Padilha, “mil médicos em 15 dias de seleção significa que 4 milhões de brasileiros passarão a ser atendidos por médicos a partir de 1º de setembro”. A primeira rodada do programa enviará 938 médicos a 404 municípios a partir de setembro.

“Esse é o resultado de um país que tem 1,8 médico a cada mil habitantes”, analisou o ministro. Ele completou que “enquanto o Brasil não chegar a patamares superiores, vamos buscar todas as medidas que possam estar nas mãos do Ministério da Saúde para disponibilizar médicos à população”. Lembrou que em Portugal, por exemplo, a relação é de 4.8 médicos para cada mil pessoas.

Os 938 médicos que confirmaram a sua participação no primeiro mês de seleção do Programa Mais Médicos têm até a meia noite de amanhã (08) para escolherem o município que desejam trabalhar. Também foi reaberto até o dia 15 o prazo para novos municípios se candidatarem ao Programa Mais Médicos.

DEMANDA

Ao fazer um balanço da primeira etapa do programa, o ministro da Saúde informou que o Mais Médicos recebeu a inscrição de 18.450 profissionais, sendo 16.530 brasileiros e 920 estrangeiros, estes oriundos da Espanha, Argentina e Portugal, principalmente. O número de vagas preenchidas equivale a 6% da demanda dos municípios, que apontaram a necessidade de 15.460 médicos para completar seus quadros na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para o médico contratado pelo Mais Médicos o governo oferece salário mensal de R$ 10 mil líquidos, cobertura previdenciária (paga pelo Ministério da Saúde), auxílios transportes e moradia e curso de especialização. Exige trabalho nas unidades básicas de saúde, onde não existem médicos, mas sem a exigência de dedicação exclusiva.

“Queremos preencher as mais de 15 mil vagas de médicos e vamos buscar profissionais sejam brasileiros, sejam formados em outros países”, garantiu o ministro Alexandre Padilha. “Tivemos o cuidado de preservar as vagas para os profissionais brasileiros, prorrogando para a meia noite do próximo dia 8 (quinta-feira) o prazo final para aqueles que tiveram suas inscrições homologadas possam escolher um dos municípios que aderiram ao programa”, acrescentou.

Dos 16.530 candidatos brasileiros, 13.845 preencheram de forma irregular a inscrição, com nomes incompletos, espaços deixados em branco, números de registro profissional incorreto. Dos cerca de mil médicos que tiveram seus nomes homologados nesta primeira etapa do programa, 58% são homens, com idade média de 33 anos.

Fonte: PT na Câmara