Quem é Guimarães

Primeiro cearense a exercer a Liderança do Governo na Câmara dos Deputados e vice-presidente nacional do PT, José Guimarães nasceu em 13 de fevereiro de 1959, no distrito de Encantado, em Quixeramobim, no Sertão Central do Ceará.

O filho do agricultor Sebastião Genoíno Guimarães e da professora Maria Laís Nobre Guimarães desde 2013 é apontado, um dos 10 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Por três anos consecutivos (2014, 2015 e 2016) foi escolhido como o parlamentar cearense mais influente em Brasília pelo Anuário do Ceará. O deputado federal José Guimarães é membro titular da Comissão de Finanças e Tributação e suplente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Entre 2015 e 2016, exerceu a Liderança do Governo Dilma Rousseff enfrentando o mais duro embate entre o governo e a base que sustentava o golpe.

No cenário político local, teve papel decisivo na indicação de Camilo Santana (PT) para governador pela coligação “Para o Ceará Seguir Mudando”, que reuniu 19 siglas, tendo exercido uma função significativa na eleição do primeiro governador do Partido dos Trabalhadores no Ceará.

Guimarães chegou a Fortaleza em 1977. Morou na Casa do Estudante e estudou no Colégio Estadual Liceu do Ceará. Ingressou no movimento estudantil e dirigiu o Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua, do curso de Direito da Universidade Federal do Ceará. Foi a sua estreia na política.

Em 1979, como funcionário do Banco Nacional, participou da linha de frente da histórica greve dos bancários no Ceará - fato que levou à sua demissão. Atuou no movimento sindical e participou da criação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Ceará. No mesmo período, iniciou militância no campo dos direitos humanos, com intensa participação no Movimento pela Anistia e na campanha pelas Diretas Já.

Entre 1980 e 1981 foi assessor parlamentar na Câmara do deputado Iranildo Pereira. Tornou-se assessor político da deputada estadual Maria Luiza Fontenele. Em 1985, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores e integrou a coordenação política da vitoriosa campanha de Maria à Prefeitura de Fortaleza, primeira capital brasileira administrada pelo PT. Na administração, Guimarães foi chefe de gabinete da prefeita, presidente do Instituto de Previdência do Município (IPM) e secretário municipal interino de Saúde.

Guimarães coordenou no Ceará a histórica campanha de Lula à Presidência, em 1989. Eleito presidente do diretório estadual do PT, comandou o partido entre 1992 e 2001, ocasião em que interiorizou a sigla e expandiu o número de diretórios municipais de 40 para 80.

Em 1998, candidatou-se a deputado estadual pela primeira vez, e alcançou 11.916 votos - o quarto mais votado do PT, e primeiro suplente. Em 13 de junho de 2000, assumiu mandato de deputado estadual, ocupando de imediato a liderança da bancada do PT.
O ano de 2002 marcou a vitoriosa campanha de Lula à presidência do Brasil. Coordenador da campanha petista no Ceará, Guimarães foi naquele ano reconduzido à Assembleia Legislativa, com 31.613 votos.

Como deputado estadual, foi líder do PT, integrou as principais comissões temáticas, foi relator-geral do Orçamento estadual (mesmo sendo deputado de oposição) e presidiu a Comissão Especial das Áreas de Risco, cujo trabalho subsidiou ações que beneficiaram centenas de famílias de áreas pobres. Além disso, foi vice-presidente da CPI que investigou a formação de grupos de extermínio no Ceará.

O trabalho gerou reconhecimento e homenagens. Em 2004, o Anuário do Ceará apontou Guimarães como terceiro deputado estadual mais influente do Estado - em votação entre os próprios parlamentares. Em 2005, passou ocupar a segunda posição. Ainda foi eleito “Destaque Político do Ceará” e um dos “30 cearenses mais influentes da atualidade”, por veículos de comunicação.

O ano de 2005 foi marcado por intenso ataque ao PT e suas lideranças pelo Brasil, numa tentativa de manchar o legado do presidente Lula e impedir sua reeleição. Foco dos ataques no Ceará, José Guimarães enfrentou o debate público e esteve sempre aberto ao diálogo com as instituições e a imprensa. Em 2006, foi o deputado federal mais votado do PT no Estado, com 88.486 votos.

A partir do ano seguinte, descreve uma trajetória ascendente na Câmara dos Deputados. Em 2007, presidiu a subcomissão do Nordeste. Em 2008, coordenou a bancada petista na Comissão Mista do Orçamento do Congresso Nacional. Foi também, por dois mandatos, coordenador da bancada federal cearense. Ocupou ainda a vice-liderança do PT.

Em 2010, Guimarães é reeleito deputado federal com 210.366 votos, sendo o segundo mais bem votado do Estado. Assumiu a vice-liderança do governo Dilma Rousseff na Câmara Federal e, como relator da Medida Provisória 527/11, conduziu o debate e a aprovação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC), que permitiu a execução ágil de obras que foram determinantes para o grande sucesso da Copa do Mundo 2014 e também das Olimpíadas que ocorrerão em 2016.

No ano seguinte, ocupou a coordenação da bancada nordestina no Congresso Nacional. Por unanimidade também acabou eleito o novo líder do PT na Câmara.

Em 2013, Guimarães presidiu a comissão especial que tratou do novo marco regulatório do setor portuário. Após longas batalhas políticas e regimentais, as novas regras do setor foram aprovadas pelo Plenário da Câmara e, em seguida, pelo Senado. Atualmente os portos contam com esse marco legal, oferecendo segurança jurídica aos investidores, bem como a ampliação desses espaços.

Em 2014, Guimarães foi conduzido pelo povo cearense pela terceira vez ao cargo de deputado federal com 209.032 votos, sendo o mais votado dentro do PT e o terceiro mais votado no Ceará. Figurou entre os 30 deputados federais mais votados do País.

Em nível de Ceará, Guimarães elaborou e conduziu as posições políticas vencedoras, como a construção da aliança que elegeu Cid Gomes governador; a unidade na escolha de Luizianne Lins para presidente do diretório estadual do PT; na composição pela reeleição de Cid Gomes, à eleição do primeiro senador do PT no Estado do Ceará e do primeiro governador do Partido dos Trabalhadores no Estado, Camilo Santana, em 2014.

Pela liderança que exerceu junto ao Governo Federal, José Guimarães foi considerado o principal articulador do governo Camilo Santana em Brasília, sem jamais abandonar sua identidade petista. Como militante da causa municipalista, tem ajudado a concretizar grandes conquistas pelo interior e região metropolitana, especialmente nas áreas de educação e saúde, razão pela qual recebeu diversas homenagens e títulos de cidadania em todo Estado do Ceará.

Em Brasília, José Guimarães liderou o embate no plenário da Câmara, entre a base de apoio ao governo da presidente Dilma e a oposição - que fez de tudo para impedir – a criação do programa Mais Médicos. Hoje o programa recebe integral apoio dos brasileiros pela sua importância no atendimento humanizado às famílias mais necessitadas.

Enquanto líder do governo, Guimarães destacou-se como articulador político que trava relevantes debates na Câmara dos Deputados. Os principais projetos de interesse do governo e do País foram capitaneados por Guimarães, que, com habilidade, soube dialogar e mostrar a importância de aprovar as matérias do ajuste econômico, além de garantir a política de valorização do salário mínimo, as leis brasileira de inclusão de deficientes e a da biodiversidade, entre outras. O deputado cearense trabalhou intensamente para reorganizar a base de apoio ao governo federal, além de contar com o respeito inclusive da oposição, com quem sempre dialoga em busca de consensos à aprovação de projetos de interesse da nação.

Pelo seu trabalho, Guimarães foi apontado pelo terceiro ano consecutivo como o parlamentar cearense mais influente no Congresso Nacional. De acordo com o Diap, o deputado destaca-se também pela sua capacidade de articulação e participação no plenário da Câmara dos Deputados.

Em 2016, o deputado Guimarães foi um dos principais defensores do governo Dilma quando os derrotados nas urnas insistiram em uma tese falaciosa de que a presidente teria cometido crime de responsabilidade fiscal. Mesmo diante de uma oposição raivosa e mais numerosa, Guimarães jamais deixou de defender o governo e a democracia. Participou ativamente dos movimentos de rua que denunciavam o golpe contra a democracia e continuará defendendo o regime e denunciando a injustiça cometida contra uma presidente eleita por mais de 50 milhões de brasileiros.

Em 2017, José Guimarães tornou-se líder da oposição no Congresso Nacional e está a frente de embates para defender o direito dos trabalhadores, como as tentativas do governo federal de impedir que os brasileiros tenham acesso à aposentadoria com a reforma da Previdência, o debate sobre a lei da terceirização entre outras. Além disso, tornou-se titular de duas comissões da casa: Comissão de Finanças e Tributação e Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência. E suplente da Comissão de Seguridade Social e Família. 

Assim, Guimarães defende no Congresso Nacional o debate republicano e qualificado de uma agenda positiva para o País. Uma pauta civilizatória e humanista, em que não haja espaço para retrocessos com a aprovação de medidas conservadores e que retirem direitos sociais, humanos e trabalhistas. Sua atuação visa sempre a buscar o equilíbrio, através do diálogo franco, nas discussões e reflexões que ocorrem no Congresso Nacional.