21/07/2020

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Guimarães avalia reforma tributária do governo como ‘tímida’

O líder da Minoria da Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT/CE), classificou como “tímida” a proposta de reforma tributária apresentada pelo governo. O petista avalia que o projeto não vai combater um dos principais causadores da desigualdade social: a concentração de renda.

“Não pode ter reforma tributária sem taxar o sistema financeiro, que é quem mais lucra com a concentração de renda em um país como o nosso”, afirma.

Na avaliação do líder, o plano se restringe à unificação de dois tributos federais, PIS e Cofins, criando, no seu lugar, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), com alíquota de 12%. Guimarães não descarta, entretanto, a retomada da CPMF.

“É uma opção de uma reforma que tem, em um segundo momento, a decisão de retomar a CPMF. Paulo Guedes não teve coragem de criar agora, mas vai onerar os setores de serviços para, só então, retomar o imposto”, prevê.

Guimarães lembra que, ano passado, os partidos de oposição (PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB e Rede) apresentaram uma alternativa à questão ao lançar a proposta de “Reforma Tributária Justa, Solidária e Responsável”.

O petista pontua os quatro eixos centrais do documento: imposto de renda sobre lucros e dividendos; imposto sobre as grandes fortunas; aumento na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) estendido aos proprietários de lanchas e aeronaves.

Saiba mais sobre a proposta de “Reforma Tributária Justa, Solidária e Responsável”: https://bit.ly/3fQ7Urw