07/03/2012

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Governo brasileiro teve reação adequada às declaraç&

O governo brasileiro agiu de forma “adequadíssima” às declarações do secretário-geral da Fifa, Jerôme Valcke, de que o Brasil precisaria de um “pontapé no traseiro”. É o que defendeu o deputado federal José Guimarães (PT/CE) no programa Brasil em Debate, da TV Câmara. O parlamentar é o representante do governo na comissão especial que discute à Lei Geral da Copa.

“O governo brasileiro agiu de pronto. Quando Jerôme deu a declaração, logo em seguida o governo anunciou o corte das relações com a Fifa, caso o atual secretário-geral seja o interlocutor com o Brasil”, contou. Lembrando da boa vontade do governo Dilma em assumir compromissos e dar celeridade às obras da Copa do Mundo 2014 e da Copa das Confederações 2013, José Guimarães afirmou que, talvez, este seja o momento do governo bater de frente.

“Ele é que merece uma trolhada no traseiro porque desrespeitou a soberania brasileira e o nosso povo”, brincou. Para ele, o grande embate entre relações entre o governo brasileiro e a Fifa está em que a presidenta Dilma não aceita que as regras para realização da Copa do Mundo sejam as mesmas da África do Sul, que por sua vez eram mais rígidas do que a Copa da Alemanha.

Atrasos

Sobre os atrasos em obras da Copa do Mundo, como aeroportos, portos, estádios e obras de mobilidade urbana, o parlamentar cearense lembrou da aprovação do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) pelo Congresso Nacional. “Nós aprovamos o RDC, no qual fui relator aqui na Câmara. Hoje, o próprio Tribunal de Contas da União reconhece que, para determinadas obras, dá mais celeridade e transparência e, em alguns Estados, temos obras avançadas e, em outros, atrasadas”, reconhece.

Para ele, o Brasil “não vai correr risco” com o prazo de dois anos para concluir as obras de mobilidade urbana e dos estádios. “O Brasil é um país rico e que tem tradição no futebol. Qualquer estádio construído vai se manter para população”, rebateu às críticas de que as obras da copa possam se transformar em “elefantes brancos”.