01/03/2012
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José Guimarães propõe medida de educação alim
O gosto pode até ser doce no início, embora as conseqüências se mostrem amargas com o tempo. Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (01) pela imprensa nacional traz um alerta para pais, jovens e crianças. Além de predispor a problemas de saúde como hipertensão e diabetes, o açúcar refinado pode causar dependência, como ocorre com outras substâncias como o álcool, as drogas e o cigarro.
Nas escolas públicas e privadas de todo Brasil e arredores há muito tempo já virou costume o comércio de produtos que trazem altas doses de açúcar em suas composições. Apenas numa latinha de refrigerante, por exemplo, são 39 gramas de açúcar, o correspondente a dez tabletes de açúcar num único recipiente. A quantidade é mais que o dobro de uma banana, com quatro tabletes e meio.
Outro problema é que, embora os biscoitos e barras de cereais indiquem a composição no rótulo, as frituras vendidas nas lanchonetes das escolas não trazem nenhuma informação sobre composição, ou mesmo ingredientes, do produto. A saída para atual conjuntura é a educação alimentar, proposta pelo deputado José Guimarães (PT/CE), através do Projeto de Lei 763/2007.
Proposta de Mudança
O PL propõe que os serviços de lanches nas escolas, públicas e privadas, bem como nos arredores, ofereçam padrões de qualidade nutricional e de segurança alimentar, o que inclui padrões higiênico-sanitários. Além disso, proíbe a venda de bebidas com quaisquer teores alcoólicos; balas, pirulitos e gomas de mascar; refrigerantes e sucos artificiais; salgadinhos (industrializados ou fritos) e alimentos cuja preparação utilize gordura vegetal hidrogenada.
A matéria, caso a proposta seja aprovada, também vai obrigar aos donos dos estabelecimentos oferecerem, em local visível, informações nutricionais sobre os produtos ofertados e dará o prazo três anos para que as lanchonetes se adéqüem a nova regra. A medida passaria a valer, também, como pré-requisito para concessão de alvará de funcionamento.