21/11/2011

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Encontro preparatório para as eleições 2012 reúne 46

O deputado José Guimarães (PT/CE), vice-presidente do Diretório Nacional do PT, realizou, na última sexta-feira (18), o Encontro Preparatório para as Eleições Municipais 2012. Num dos auditórios do hotel Oásis Atlântico, o parlamentar cearense orientou os possíveis candidatos do próximo pleito eleitoral na construção de alianças e na elaboração do programa de campanha. Cerca de 200 pessoas participaram do evento.

O evento contou com uma mini-palestra do assessor do mandato David Paulo Simão Nunes. Segundo ele, é preciso que as campanhas, que começam a se desenhar, estejam atentas às questões técnicas, como no caso das questões jurídicas, da estratégia de comunicação e da realização de pesquisas eleitorais.

“Além disso, as candidaturas devem ter identidade com os movimentos sociais e ´não podem perder a liga´ com os governos da presidenta Dilma e do governador Cid Gomes”, completa José Guimarães. Para o vice-líder do governo da presidente Dilma na Câmara, os futuros gestores precisam se interessar mais e conhecer as obras do poder estadual e federal nos municípios.

Chapas

Defendendo a construção de um amplo arco de alianças nas eleições municipais, José Guimarães orientou aos participantes a dialogarem com os partidos da base aliada dos governos Dilma e Cid. “Em especial, nos municípios que contam com TV”, cita, lembrando da composição de tempo nos programas eleitorais de rádio e TV.

Para ele, os principais aliados das candidaturas petistas devem ser o PSB, o PMDB e o PC do B. Entretanto, o parlamentar defende que, onde a aliança não for possível, “o PT não precisa pedir licença para lançar candidatura”. Atualmente, o Partido dos Trabalhadores conta com 40% da simpatia dos cearenses.

Custos

Uma das preocupações levantadas pela assessoria do mandato é a “elevação astronômica” dos custos das campanhas eleitorais. De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), realizada em 2008, são necessários, em média, US$ 14 por voto para eleger um prefeito e US$ 8 por voto para vereador.

Parte dos custos, contudo, pode ser dosada com construção de um programa político voltado para os reais problemas das cidades e pela realização de pesquisas eleitorais que mapeiem o pensamento e os interesses do eleitor. “Aliado a estes dados é preciso que a campanha trace uma boa estratégia de comunicação para que a informação chegue de forma clara e precisa ao eleitor’, finaliza David.